A influenciadora e atriz Gabriela Mag inovou e fez um documentário de um experimento sobre ela e as redes sociais. Lançando o vídeo Refém.doc, ela passou uma semana agindo de maneira tóxica. “Eu tô aqui na maior loucura da minha vida cedendo o meu corpo , minha ferramenta de trabalho e minhas conexões reais. A proposta é te mostrar que eu sei o que a sociedade quer e, inclusive, já contribui muito para isso, mas estou aqui para provar que não vale a pena. Resumindo, eu tenho sete dias para provar minha teoria para vocês”, começou ela.
“Eu vou me basear em desejos da sociedade e vou agir de forma extremamente tóxica. Eu vou me basear em três pilares: O corpo perfeito e a busca incessante para estar em um padrão estético. Relacionamentos perfeitos tanto de amizades quanto amorosos e por último, a vida luxuosa e perfeita que é o que a galera enxerga como felicidade. As pessoas acreditam que tendo esses três pilares na vida delas, elas nunca mais teriam problemas”, afirmou Gabriela.
A influenciadora começou o experimento desativando o Instagram por três dias para iniciar o projeto. “Eu precisava dar sinais de que aquilo não era a Gabriela de sempre”, contou. Logo após o desativar, ela comprovou que serviu como uma forma de chamar a atenção de inúmeras redes sociais que fazem fofoca. Ao reativar ela utilizou de filtros e agiu como se nada estivesse acontecendo.
No aniversário dela, optou por fazer uma viagem com pessoas influentes e com muito seguidores para engajar, ao invés de escolher os amigos. “Eu cheguei a mandar flores para mim mesma, fingindo ser de alguém, fiz um suspense nos stories e fingi que a minha vida amorosa é interessante. “Eu sei que parece só um filtro inofensivo, mas como a pessoa se sente do outro lado, é uma parte que a gente não pensa muito, mas é importante. É muita gente sofrendo o mesmo sistema, embaixo de um mesmo sistema que oprime, nunca tá satisfeito e que fala da celulite da mulher mais gostosa Brasil, sabe? O sistema nunca está satisfeito! É assim que as indústrias de beleza lucram mais”, concluiu.
Assista ao documentário publicado por Gabriela Mag: