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Afiliada da Globo no Paraná é evacuada depois de ameaça de bomba

Uma suposta bomba foi deixada na frente da sede da RPC, afiliada da Globo em Maringá (foto: Reprodução)
Uma suposta bomba foi deixada na frente da sede da RPC, afiliada da Globo em Maringá (foto: Reprodução)

O esquadrão antibombas de Curitiba foi deslocado na tarde deste sábado (6) para Maringá, no interior do Paraná, para desarmar uma suposta bomba deixada na entrada da sede da RPC, afiliada da Globo na cidade. De acordo com o jornalista André Almenara, que apresenta a versão regional do Band Cidade, a emissora foi evacuada e o corpo de bombeiros isolou a área para evitar maiores transtornos.

O suposto artefato está pendurado em uma árvore na frente do prédio da afiliada da Globo. O edifício fica localizado próximo ao centro da cidade, em um bairro considerado tranquilo pela população da região, e não há registro de ocorrências semelhantes em outros veículos de mídia da região. Além do corpo de bombeiros e do esquadrão antibombas, equipes da Rede Massa e da TV Maringá, parceiras do SBT e da Band, foram deslocadas para o local.

TV Pop apurou que boa parte da operação da RPC em Maringá está em home office por conta da pandemia de Covid-19 e que não houve tumulto na evacuação dos poucos profissionais que trabalhavam no local — o noticiário local do horário nobre é gerado nos estúdios da capital, em Curitiba. A Polícia Militar já desarmou o explosivo e acredita que, de fato, se tratava de uma bomba. O objeto foi recolhido para ser levado para uma perícia no departamento de polícia especializada na capital do estado.

Colaboradores que trabalham na afiliada da Globo ficaram assustados com a tentativa de atentado. Em 2011, a sede da empresa já havia sido alvo de bandidos, que alvejaram a fachada da emissora com 15 tiros em plena madrugada. Na época, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, a Abert, declarou que a ação era uma tentativa de intimidação ao trabalho desenvolvido pela RPC, conhecida na região por sua linha editorial independente e pelo compromisso com os interesses da comunidade.

A reportagem entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de Maringá, que informou não poder se manifestar sobre o ocorrido. A RPC não se posicionou até a publicação deste texto.

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