Márcia Goldschmidt esteve no podcast Inteligência LTDA., e contou detalhes da sua passagem pelo SBT de 1997 até 2000. A apresentadora esteve no comando do programa Márcia, Programa Livre e Fantasia. Durante a entrevista, a escritora relembrou quando Silvio Santos pediu que ela ficasse no horário de Hebe Camargo às segundas-feiras.
“Eu nunca tinha visto o Silvio na minha frente e ele me perguntou se eu iria para a Globo. Quando eu respondi que não, ele me cumprimentou. Ele me perguntou quanto eu ganhava, quanto eu queria ganhar e se eu queria mudar de estúdio e me ofereceu o da Hebe Camargo e ofereceu o horário dela na segunda-feira. Eu neguei. ‘Ela tem o horário dela e eu tenho o meu'”, relatou ela sobre o encontro com o empresário.
A apresentadora contou como se sentiu durante o tempo em que foi contratada pelo SBT. “Minha saída do SBT foi peculiar. Acho que só tem duas pessoas que o Silvio [Santos] deu rescisão na vida: eu e a Ana Paula Arósio. Depois de um ano fora do ar e me sentindo super humilhada e na imprensa falavam que ninguém chutava cachorro morto. Eu fui do auge para o fundo do baú. Eu estava muito mal, mas o SBT é uma empresa extremamente correta, pagaram tudo, mas não era isso que eu queria“, declarou.
“Eu tinha perdido minha agência e tinha muito mais tempo de contrato porque quando a Globo me contratou me fez um contrato longo. Na Globo, o Boni me perguntou quanto eu queria para ir, quem eu queria levar e quando eu queria. Eu não fui por lealdade. Eu tinha carteira assinada e ganhava cinco mil reais. O Boni riu tanto que ele quase caiu da cadeira. O Silvio soube que eu estava na sala do Boni na hora. Quando eu saí de lá e desci do avião, a secretária do Silvio me ligou e disse que ele me queria na sala dele. Me deu uma cólica renal que eu fui direto para o Sírio Libanês”, contou Márcia Goldschmidt.