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Amanda Klein revela segredo para enfrentar bolsonaristas: “Rezo antes de sair de casa”

Amanda Klein diz que reza muito antes de encarar defensores do governo de Jair Bolsonaro (foto: Reprodução)
Amanda Klein diz que reza muito antes de encarar defensores do governo de Jair Bolsonaro (foto: Reprodução)

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Considerada o terror dos bolsonaristas, Amanda Klein revelou qual o segredo para manter a calma durante os debates exacerbados nos programas Opinião no Ar, da RedeTV!, e 3 em 1, transmitido pela rádio Jovem Pan. Em entrevista para a jornalista Kelly Miyashiro, do Notícias da TV, parceiro do UOL, ela revelou que reza todos os dias antes de sair de casa.

Apesar do clima de “luta” nos programas, ela garante que a relação entre todos é bem tranquila nos bastidores: “No ar pode parecer que a gente vai um pra cima do outro, e eu até vou mesmo, mas vou com base em argumentos e tento sempre separar trabalho da vida pessoal. Até fontes minhas me perguntam como eu aguento. Eu já fiz três anos de meditação, hoje nem faço mais, e eu rezo antes de sair de casa para qualquer coisa, faço sinal da cruz todos os dias”, revela a antiga apresentadora do RedeTV! News.

Amanda estreou como comentarista no programa 3 em 1, apresentado por Paulo Mathias na Jovem Pan, como substituta de Diogo Schelp, que foi deslocado para outros programas da casa. A missão enfrentada pela jornalista é a mesma do Opinião no Ar, programa diário que Luís Ernesto Lacombe comanda na RedeTV!: discutir temas com colegas que apoiam o governo de Jair Bolsonaro.

“De verdade, eu rezo mesmo. Isso sempre me veio como proteção, me apego aqui com os meus santos e vou trabalhar”, completa a jornalista. A analista de política também acredita que na frente das câmeras tudo vira um show. “Cada um encarna um personagem e acho que cada um atende um público. Eu entendo que eles [colegas nos debates] tenham o público deles, e depois de alguns meses de programa eu entendo que todas essas críticas que vêm com muita força nas redes sociais é porque as redes deles são muito fortes. Então é natural que essas pessoas venham perseguir a única pessoa que pensa diferente, que sou eu”, analisa.

“Então, eu tento não levar pro lado pessoal, e eu tento pensar comigo mesma que eu não sou uma burra como eles [críticos da internet] pensam, nem sou uma mal-educada, nem interrompo. Pelo contrário, muitas vezes eu sou a vítima ali. Claramente é um programa que eu fico em desvantagem, eu tô em minoria. Mas sempre que eu participo eu tento fazer comentários embasados”, defende Klein

Segundo Amanda, às vezes alguém sai chateado com o que aconteceu nas discussões, mas no outro dia já está tudo bem: “Às vezes pega fogo no ar, um ou outro pode sair mais machucado, chateado com o que aconteceu, mas no dia seguinte tá tudo bem! Não tem essa coisa de levar um mal-estar entre a gente nos programas”.

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