A novela O Cravo e a Rosa é o alvo da vez do Ministério da Justiça, que acionou a Globo para mudar a classificação indicativa da folhetim originalmente exibido em 2001. De acordo com o despacho da pasta, a versão da novela disponível na plataforma de streaming da emissora contém cenas de “violência, drogas lícitas e linguagem imprópria”.
No documento publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (1), o órgão não entrou em detalhes sobre os motivos para a reclassificação da trama, e ainda negou o pedido da líder de audiência para manter a obra de Walcyr Carrasco com a classificação livre. Com o pedido recusado, o Ministério da Justiça determinou a mudança para “não recomendado para menores de 10 (dez) anos”.
Além disso, o Ministério informou que a versão que teria a sua classificação indicativa alterada seria a que foi exibida no Vale a Pena Ver de Novo, em 2013. De toda forma, a emissora disponibiliza outras versões da novela em sua plataforma de streaming, o Globoplay. O Cravo e a Rosa é estrelada por Adriana Esteves e Eduardo Moscovis, e tem como trama principal o relacionamento conturbado entre Petruchio e Catarina.
Marimar também foi reclassificada pelo Ministério da Justiça
Novela recentemente disponibilizada pelo Globoplay e em reprise na TV por assinatura, no canal Viva, Marimar foi reclassificada pelo Ministério da Justiça. De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União em 24 de fevereiro, a trama protagonizada por Thalía e produzida em 1994 deixou de ser “não recomendada para menores de 10 anos” para “não recomendada para menores de 14”.
De acordo com a pasta, a revisão da classificação indicativa de Marimar foi feita a partir de “denúncia de cidadão especificando a existência de conteúdos inconsistentes com a classificação outrora atribuída”. Na análise, feita 28 anos após a produção da novela, foram encontrados “violência, drogas lícitas e linguagem imprópria”. Ainda de acordo com o Ministério da Justiça, a nova classificação etária deveria ser utilizada em qualquer plataforma ou canal de televisão em até cinco dias corridos.