Após protagonizar um barraco com o presidente Jair Bolsonaro (PL) na internet, Anitta foi tema de debate entre os comentaristas do programa Morning Show, da Jovem Pan. Na sexta-feira (15), a artista se apresentou no festival de música Coachella, nos Estados Unidos, usando uma roupa com as cores da bandeira do Brasil.
Nas redes sociais, a artista defendeu que as cores “pertencem aos brasileiros” e acabou provocando tumulto entre os apoiadores do político, que nos últimos anos se apropriaram de símbolos nacionais em manifestações políticas. A conta oficial do chefe do Executivo compartilhou a publicação da cantora e escreveu: “Concordo com Anita (sic)”. Anitta bloqueou o perfil oficial do presidente logo depois.
De volta à Jovem Pan após ser demitido por fazer um gesto associado ao nazismo, Adrilles Jorge criticou Anitta e disparou: “Eu acho a Anitta, sem nenhum tipo de critério subjetivo político, que ela sempre foi uma cantora pop legal. O problema é no que ela se transformou agora”. Em seguida, o comentarista se referiu a uma publicação do apresentador Luciano Huck em apoio à artista após a confusão com Bolsonaro pelo uso das cores da bandeira do Brasil.
“Quando Luciano Huck fala que tem orgulho da Anitta hoje, eu não tenho. Ela faz duas coisas: apologia à safadeza, à promiscuidade, a vulgaridade, ensina atos sexuais dentro do próprio púlpito, quando ela dá entrevista diz que gostaria de transar com cachorro, faz coco com namorado… isso é a representatividade do Brasil? Ela está em uma decadência extrema como artista e como persona”, criticou Adrilles.
“Ela se divide. Ela percebe a vulgaridade em que se transformou, a própria obra dela, e tenta cativar o público politizado para dar um adorno intelectual, coisa que ela não tem. É completamente forçada”, completou o comentarista da Jovem Pan.