A final do Big Brother Brasil 22 aconteceu nesta terça-feira (26), mas a Globo já está trabalhando na temporada de 2023. Durante participação no Rio2C, maior evento de inovação da América Latina, o diretor J.B. de Oliveira, o Boninho, adiantou que a premiação do ano que vem poderá ser diferente. Atualmente, o campeão do reality show fatura o prêmio de R$ 1,5 milhão.
“A produção começou há 2 meses e meio. Já estamos pensando em qual é a cara da casa, como vamos entrevistar. A gente não para e se provoca o tempo todo. Nunca estamos satisfeitos. Do primeiro dia ao centésimo estamos pensando no que fazer, mandar coelhinho, fazer alguma coisa”, contou o diretor do gênero Variedades da Globo, que dividiu o palco do Rio2C com Sergio Gordilho, copresidente da agência Africa.
Questionado sobre como reinventar um formato tão conhecido, uma vez que “o Brasil tem 220 milhões de técnicos de futebol e 220 milhões de entendidos de BBB”, Boninho respondeu: “Conseguimos entregar a propriedade do programa para esses 220 milhões. Não nos levamos a sério, rimos do que fazemos. Não é um experimento psicológico, fazemos um show”.
O diretor também falou sobre o processo de seleção de participantes do Big Brother Brasil. “No começo fizemos em 45 dias. Levamos só duas semanas entrevistando umas pessoas. Agora é um monte de pesquisa. Mas a curadoria de pessoas é a parte mais fácil”, confessa.
“A gente convida um monte de gente e se apaixona por pessoas. Chama um monte de gente louca pra uma festa. Eu tenho um time de 20 pessoas que olha pra todas as inscrições. A gente se obriga a ver todas. Aí chegamos num grupo de 150 pessoas, entrevistamos, nessas estou sempre presente. Aí depois de uns três ou quatro dias cada um monta seu time. O processo é esse caminho”, finalizou o diretor.