Âncora do Hora 1 nas madrugadas da Globo, Roberto Kovalick foi surpreendido por uma falha na tecnologia usada dos telões do cenário do noticioso. Na manhã desta quinta-feira (12), o jornalista anunciou que leria mensagens enviadas por telespectadores, mas foram informações sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de abril que surgiram nos monitores. “Tira da tomada”, disse ele ao colega Alessandro Jodar, que apresenta as notícias de esporte.
Após mostrar os gols da partida entre Bragantino e Atlético-MG, válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, e dizer que o Chile pretende tomar a vaga do Equador na Copa do Mundo do Catar por suposta escalação irregular do jogador Byron Castillo, Roberto Kovalick leria as mensagens enviadas pelo público nas redes sociais. “Tô sentindo que o pessoal tá inspirado”, disse ele antes da falha.
No entanto, quando abriu uma imagem foram as informações do IPCA que apareceram nos telões. “Não é o IPCA não, gente. O pessoal está inspirado, o telão é quem não está”, disse ele para descontrair. “Endoidou o telão”, disse Jodar. “É, não foi. Vamos ver o telão depois. Tira da tomada, bota de novo e vê se funciona”, pediu o ex-correspondente da Globo no Japão.
No ano passado, Roberto Kovalick revelou que tem uma rotina bem diferente da maioria dos brasileiros para conseguir apresentar o primeiro jornalístico da programação da Globo. Em entrevista ao jornal Extra, o profissional contou que, para entrar no ar às 4h da madrugada, almoça às 8h da manhã e dorme no meio da tarde.
“Acordo às 23h e tomo café às 23h30. Chego no estúdio à meia-noite e finalizo algumas pendências como editor-chefe até entrar ao vivo, às 4h. Saio de lá por volta das 7h e, às 8h, almoço, com bife e tudo. Já o jantar é ao meio-dia. Logo depois, passo a usar óculos escuros dentro de casa para simular o entardecer e enganar o cérebro, para dormir às 15h”, detalhou o apresentador.
“Às 14h30, já estou bocejando. Aprendi a montar essa rotina com ajuda de médicos e nutricionistas”, explicou. Roberto Kovalick admite precisar de muita disciplina para respeitar os horários incomuns. “No Japão, aprendi a ser disciplinado. É essa disciplina que me ajuda a manter hábitos saudáveis e a fazer o que preciso para trabalhar nesse horário”, conta.