Ex-integrante do Pânico na TV (2003-2012), Juju Salimeni desabafou sobre algumas experiências que passou no extinto programa da RedeTV!. A modelo, que foi panicat entre 2008 e 2011, relatou que sofreu intolerância religiosa na atração e foi vítima do que classificou como “machismo extremo”. “Praticamente todas as meninas passaram por isso lá”, afirmou por meio da ferramenta Stories de uma rede social de fotos.
Ao ser questionada por um seguidor se já havia sido vítima de intolerância religiosa pela equipe do Pânico, Salimeni, que é umbandista, afirmou que sim. “[Sofri] intolerância religiosa e inúmeros abusos verbais e psicológicos, sem falar do machismo extremo. Praticamente todas as meninas passaram por isso lá”, contou.
Apesar do sofrimento nos bastidores do humorístico, ela não se arrepende de ter participado do programa. “Ali foi o começo de tudo, devo toda minha carreira ao Pânico, tenho orgulho da minha história e trajetória. Mas isso não exclui toda a parte de abusos psicológicos e humilhações. De qualquer forma, tudo isso me fez mais forte e me impulsionou, eu nunca me abalei com nada”, finalizou.
No ano passado, Juju Salimeni já havia revelado detalhes de como era a sua vida como Panicat. A influenciadora declarou que, atualmente, considera tudo o que o viveu no programa como abuso sexual e psicológico. “Eu brinco que quem passou pela escola Pânico, passa por qualquer coisa. 70% da equipe do Pânico era querida, o resto não”, disse ela.
“A Dani Bolina falava pra mim que pra eu ir longe no programa, eu precisava não reclamar de nada. Era perrengue dia e noite. No Pânico eu enfrentei puxada de tapete, eu enfrentei mentiras e perseguições nos bastidores. Hoje eu reconheço. Classifico o que eu passei no Pânico como abuso total”, revelou ela em entrevista ao podcast de Joel Jota.
A empresária relatou sobre as humilhações que viveu. “Era assédio moral, por você estar ali sendo humilhada. Tem jeitos e jeito de brincar. Hoje as mulheres conquistaram um espaço maior e respeito. Hoje é inadmissível tratar uma mulher do jeito que eles tratavam. Era um assédio moral o tempo inteiro”, declarou na ocasião.