NO ENCONTRO

Patricia Poeta causa revolta por declaração sobre assassinato de petista

Imagem com foto de Patricia Poeta
Patricia Poeta causou revolta por declaração no Encontro (foto: Reprodução/Globo)

Patricia Poeta causou polêmica durante a edição do Encontro desta segunda-feira (11) com uma declaração sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT (Partido dos Trabalhadores), durante a festa de aniversário dele em Foz do Iguaçu (PR), no último fim de semana. Após a exibição de uma entrevista com a viúva, que ficou com um filho de 40 dias sem pai para criar, a nova titular da atração matinal culpou a “polarização” política pelo crime, que foi cometido pelo agente penitenciário Jorge Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A ficha tá começando a cair, que susto, que tragédia […] a gente vê essa polarização que assusta, as pessoas terminam relacionamento, amizades, relacionamentos de família inclusive. E agora a vida em jogo por causa de uma opinião política”, declarou ela. “Democracia é saber ouvir o outro”, continuou Poeta. Manoel Soares, coapresentador do Encontro, então completou. “Não foi um incidente, foi um crime”, disse o jornalista.

Nas redes sociais, o comentário de Patricia Poeta causou revolta nos telespectadores. “Agora, no Encontro, Patrícia Poeta relativizou o assassinato de Marcelo Arruda, fala sobre polarização como causa, e no último segundo Manoel salva a matéria já melada pelo discurso passa pano e afirma “não foi um incidente, foi um crime e precisa ser investigado’”, disse um perfil. “Patricia Poeta, nós não terminamos relacionamentos por causa de política. Quando nós afastamos de apoiadores de Bolsonaro, nós afastamos da barbárie, do preconceito, da maldade, do fascismo, da covardia. Isto não é política e nunca foi”, comentou outro telespectador que acompanhava o programa Encontro.

A ex-apresentadora do Jornal Nacional também foi corrigida por informações incorretas que foram divulgadas no matinal. “Patrícia Poeta, o Marcelo não estava armado e reagiu. Sua arma estava no carro e ele só pegou depois de ser ameaçado por um bolsonarista. E se ele não tivesse feito isso, teria sido uma chacina”, disse outro. “A dificuldade da Patrícia Poeta em ficar calada enquanto outra pessoa fala é uma das coisas que mais me irritam”, detonou outro.

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