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APÓS A CRISE SANITÁRIA

Solange Couto fala sobre Retiro dos Artistas: “Não é um galpão”

Foto de Solange Couto
Solange Couto relembrou crise financeira (foto: Reprodução/Band)

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Solange Couto esteve no Melhor da Tarde, da Band, e falou sobre o período que esteve no Retiro dos Artistas. A atriz relatou que um dos desejos era que as pessoas entendessem do que se trata o local e que não pensassem que é um galpão em que eles são jogados. A artista também revelou o que aconteceu para que ela fosse se hospedar.

Questionada por Catia Fonseca sobre o que aconteceu para que Solange Couto fosse ficar no Retiro dos Artistas, ela declarou que perdeu trabalhos na crise sanitária. “Fui para lá porque fiquei dura mesmo. Eu fui pra lá porque eu precisei, eu não fui só pra fazer companhia para a minha mãe. Morava em Pernambuco e vim para Rio trabalhar, iria gravar novela e fazer uma campanha para supermercado. Aí veio a crise sanitária. Todos os meus trabalhos aconteceriam em março e caiu tudo”, contou.

“Tinha alugado imóvel, mas não tinha mais como pagar. O colégio do meu filho, eu não pude pagar. Eu não tenho a menor vergonha. Gastei minhas reservas até onde pude… quando eu não tive mais, meu filho voltou para Pernambuco e eu fiquei no Rio de Janeiro. Fui no retiro resolver um problema da minha mãe, contei o que estava acontecendo comigo e me convidaram para morar lá. Fiquei o tempo que precisava. Eles me acolheram da melhor forma possível, no momento que precisava. Só tenho a agradecer”, disse.

A artista pontuou que o local tem toda a infraestrutura necessária. “O Retiro dos Artistas não é um galpão com camas umas ao lado das outras. São casas. Cada pessoa que mora naquele lugar tem a sua casa, o seu quarto, a sua sala. Eles tem seis refeições ao dia, eles tem médicos, piscina, hidroterapia, fisioterapia, qualidade de vida… Tem cinema, tem teatro, tem plano de saúde. Minha mãe viveu lá os últimos quatro anos da vida dela”, relembrou.

“Eu pagava por ela! O Retiro não tem nenhuma ajuda financeira do governo, ele vive de doações e o colega que está lá e pode pagar, paga para estar ou colabora por fora. O que não pode pagar desfruta de tudo que o outro pode pagar. Tem faxineira na casa de cada um. Eu estou informando que o Retiro não é um lugar de velhos doentes jogados. É maravilhoso!”, afirmou.

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