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APELOU

Globo decide dar pipoca no meio da rua para subir ibope de Ivete Sangalo

Foto de ação de Pipoca da Ivete
Globo decidiu distribuir pipocas para divulgar programa de Ivete Sangalo (foto: Reprodução)

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A Globo esperava um The Masked Singer, mas recebeu um Zig Zag Arena. Inconformada com os resultados ruins do Pipoca da Ivete, a líder de audiência anunciou uma parceria com uma empresa focada em inteligência de dados para distribuir pipocas no meio das ruas de São Paulo. Na tentativa de atrair público para a atração, que tem tido menos ibope do que as diversas versões do The Voice Brasil, a emissora decidiu dar sacos do alimento para pessoas que estavam circulando pelos locais escolhidos, que foram os terminais Ana Rosa, Arthur Alvim, Santana e Tatuapé.

Quase um mês depois da estreia, que aconteceu no final de julho, o programa de Ivete Sangalo continua líder absoluto na audiência, mas ainda não conseguiu encontrar um piso de público, com o seu desempenho intrinsecamente relacionado ao piso deixado pelos filmes que o antecedem na programação do canal. A ideia inicial da emissora era que o programa, que já estreou com data certa para sair do ar, fosse um substituto para o fracassado Zig Zag Arena e pudesse se tornar um formato de periodicidade regular, com temporadas produzidas anualmente.

Isso, no entanto, tem se tornado um cenário cada vez mais improvável: apesar de conservar a primeira colocação na Grande São Paulo, região que concentra a maior parte dos investimentos do mercado publicitário, Ivete Sangalo já se transformou em saco de pancadas em diversas regiões do país. Não é raro que o programa seja ultrapassado por filmes reprisados da Record e pelo SBT em regiões importantes, como Salvador e Curitiba. Em Porto Alegre, que costuma aderir facilmente aos formatos da Globo, a atração já chegou a marcar 5 pontos em alguns momentos.

De acordo com a empresa contratada pela Globo para desenvolver a campanha, que também contou com o envelopamento de estações e divulgação do formato em telões de LED, a ação já teve relativo êxito, causando cerca de 14 milhões de impactos — métrica que leva em consideração o número de visualizações e interações das pessoas com a publicidade, e não o número de pessoas que de fato tiveram envolvimento com o material. Ou seja: apenas uma pessoa pode ter sido responsável por mais de um impacto, em dias e horários diferentes, por exemplo.

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