O ator Reynaldo Gianecchini voltou a falar sobre sexualidade durante uma entrevista ao Flow Podcast, aonde comentou que tem se permitido à novas experiências e descobertas. Durante o bate-papo, o artista também afirmou que foi corajoso em “sair de uma gaveta”, além destacar que o Brasil é um país de pessoas reprimidas. “Acho que a gente é um país de pessoas reprimidas. Quem quiser pode concordar comigo ou não”, desabafou ele.
“Você tem que olhar sua sexualidade com uma lupa. As pessoas tratam isso como um ‘oba, oba’, na brincadeira, como ‘Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?’… E não é isso. Existem muitas nuances e pouca gente fluida na sua sexualidade. Acho que a gente é um país de pessoas reprimidas. Quem quiser concordar comigo ou não, mas na minha percepção, eu acho isso.”, afirmou o ator, que considera que isso é um grande problema da sociedade atual.
“Acho que isso é um grande problema da humanidade você ser reprimido. Tudo que reprime aqui, a conta lá na frente vem, de uma forma distorcida, e não tão fluida…”, disse o galã. Questionado sobre a quantidade de buscar envolvendo seu nome e sua sexualidade, o ator afirma que não se importa. “Eu não me importo de falar sobre sexualidade, mas, na verdade, não há mais o que falar. Já falei milhões de vezes”, lamentou ele.
“Mas se precisar falar mais vezes, eu bato na mesma tecla, que é isso: um exercício de todo mundo olhar para si. Parar de olhar para o dos outros. Eu não acredito muito nessas gavetas que foram convencionadas”, diz o ex-funcionário da Globo. “Acredito que cada um tem a sua sexualidade, que pode ser diferente… A minha, eu precisei fazer esse exercício. A vida foi me levando, e acho que eu fui corajoso de sair de uma gaveta… Acho interessante quebrar o castelinho. Porque o seu ser está querendo se expressar fora do que todo mundo espera de você, fora das convenções sociais”.
Por fim, Reynaldo Gianecchini ainda comentou que tem descoberto novas experiências. “Tem gente que não sabe nem qual é o seu real desejo. (…) Às vezes é tão imposto, que você não sabe exatamente. Eu, quando sai de casa, no interior, queria entender se eu gosto mesmo de arroz e feijão, carne e batata frita, ou se aquilo foi me apresentado e eu comprei como: é isso que temos…. Eu sou muito curioso e acho engraçado quem não é: Digo: Jura que você quer passar por essa vida, que é tão rápida, e não quer testar as coisas? Não quer ver o que tem ali? Eu quero testar paladares, viver experiências. Testas coisas que têm a ver com o seu desejo, dentro da sua curiosidade. Eu tenho feito isso, mas requer muita coragem”, revelou.