Empolgado com os bons resultados de audiência das transmissões do futebol, o SBT quer levar a temática esportiva para a dramaturgia. A novela infantil Romeu e Julieta, que vai substituir Poliana Moça no horário nobre, terá as competições futebolísticas como pano de fundo. A parte romântica da história terá como inspiração a obra clássica Romeu e Julieta (Romeo and Juliet), de William Shakespeare (1564-1616), escrita entre 1591 e 1595.
De acordo com informações divulgadas pelo colunista Gabriel Vaquer, do site Notícias da TV, a ideia de levar o futebol para uma novela que tem o romance como trama principal foi da autora Iris Abravanel, mulher de Silvio Santos e responsável por escrever os folhetins para crianças no canal. A direção do SBT gostou da ideia de tentar fisgar o público que acompanha transmissões esportivas e que agora passou a assistir às atrações do SBT.
Romeu e Julieta ainda está na fase de pré-produção, com as atenções voltadas para a escalação do elenco –testes com atores estão sendo feitos. Por enquanto, apenas os protagonistas foram definidos: Miguel Schmidt, que atuou em Um Lugar ao Sol (2021), da Globo, e Vittória Seixas, que integrou o elenco de O Sétimo Guardião (2018), na Globo, e O Rico e Lázaro (2017), na Record.
A trama romântica que nascerá no centro esportivo terá como obstáculos as diferentes classes sociais dos protagonistas e o choque cultural, já que cada um terá uma visão de mundo totalmente diferente do outro. As competições da modalidade serão mostradas na história em meio a encontros e desencontros do casal. Por enquanto, um dos títulos registrados pelo SBT e que poderá ser usado no novo folhetim é Romeu e Julieta – Amor Proibido. A definição do nome da nova novela sairá no próximos dias.
Romeu e Julieta é uma das obras mais populares de Shakespeare: a infeliz história dos amantes de Verona transcendeu a literatura para se colocar no reino do lendário e do mítico. Em meio à luta entre famílias rivais, dois jovens personagens vivenciam um amor tão apaixonado quanto impossível. Escrito em cinco atos, a história expressa de forma insuperável o mito do amor romântico arquetípico na civilização moderna.
