Marcos Palmeira relembrou a primeira versão de Pantanal e contou que queria ser peão em comitiva na infância e sair da Bahia para viajar por dias. O ator agradeceu a chance de atuar na obra após 32 anos e relatou que existem muitas diferenças entre o José Leôncio atual e o anterior.
“Meu sonho de garoto era ser peão de comitiva, sair da Bahia e passar dias e dias viajando. Agradeço muito ao Papinha [diretor Rogério Gomes] e ao Bruno Luperi [autor] por ter acreditado em mim para este papel. Por mais que eu dedique este trabalho ao Cláudio Marzo, o meu Zé Leôncio não é o mesmo que o dele, assim como o Tadeu do José Loreto não é igual ao meu Tadeu”, pontuou o ator em conversa com a Quem.
O artista relatou que não foi fácil desapegar do papel de Tadeu. “Custei muito a me desapegar do Tadeu naquela época. Hoje, vejo as cenas e me lembro da primeira versão. Fazer Pantanal 32 anos depois é um novo ciclo. A primeira versão de Pantanal foi muito importante para mim e fazer o remake também foi especial. Em 1990, Pantanal foi uma novela de obra aberta”, relembrou.
“Agora, tivemos a novela inteira, fechada. Acho curioso porque, muitas vezes, o público conhece mais a novela do que a gente. Afinal, foi uma novela tão vista e também chegou a ser reprisada“, declarou Marcos Palmeira. “Lembro que o Cláudio Marzo era mais novo do que sou hoje, mas eu me sinto mais novo que ele na época. É curioso isso. O Cláudio Marzo trazia um José Leoncio mais sóbrio, eu busquei trazer um pai mais amoroso”, disse.