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Gabigol faz acordo para evitar processo por presença em cassino clandestino

Gabigol foi uma das pessoas detidas em cassino clandestino (foto: Reprodução/Globo)
Gabigol foi uma das pessoas detidas em cassino clandestino (foto: Reprodução/Globo)

O jogador Gabigol, atacante do Flamengo, fez acordo com a Justiça de São Paulo e irá desembolsar cerca de R$ 110 mil após ter sido flagrado em um casino clandestino na capital paulista em meio à quarentena estabelecida pelo governo do estado por conta da crise sanitária. O valor de cem salários mínimos será repassado ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. O acordo foi decidido em audiência virtual realizada na tarde desta segunda-feira (26).

Gabigol e o funkeiro MC Gui foram detidos na madrugada de 14 de março em um cassino de luxo no bairro Vila Olímpia, na cidade de São Paulo. Além de jogos de azar serem proibidos no Brasil, os frequentadores estavam desrespeitando as regras sanitárias de combate ao vírus.

De acordo com a Polícia Civil, o deputado Alexandre Frota (PSDB) foi o responsável pela denúncia sobre o cassino em que estava o jogador de futebol, o funkeiro e outras 200 pessoas. Eles foram conduzidos à delegacia e assinaram um termo circunstanciado, comprometendo-se a prestar esclarecimentos futuramente e foram liberados.

Pela legislação brasileira, são considerados jogos de azar aqueles que dependem exclusivamente da sorte dos participantes. Além disso, há um decreto em vigor que proíbe festas e aglomerações em todo o estado de São Paulo. A polícia informou ainda que o jogador foi encontrado escondido embaixo de uma mesa tentando se esconder da fiscalização.

O jogador chegou a entrar com uma ação judicial contra a Globo para impedir a emissora de veicular o último episódio de Predestinado, série documental produzida pelo Globoplay que conta a história do atleta. O jogador do Flamengo não gostou de ver a sua ida a um cassino clandestino narrada na produção, e pediu para que a empresa fosse impedida de colocar informações sobre o caso. O TJRJ, no entanto, não concedeu a liminar e autorizou que a emissora continuasse falando sobre o caso no documentário.

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