Isabel Teixeira contou em entrevista para a Vogue que sempre foi uma pessoa noveleira. A atriz, que vem do teatro, e teve poucas oportunidades de trabalhar na televisão. É a primeira vez que a artista faz uma novela completa com a trama de Bruno Luperi, o remake de Pantanal. “Eu sou noveleira, sempre fui, desde criança”, detalhou ela.
“Eu me vejo neste lugar da novidade de, aos 48 anos, estar vivendo tudo isso e pensando: ‘Caramba, que legal. Por que a gente fala mal das nossas novelas?’ Quando o ator entra no teatro, fala: ‘Isso eu não faço!’. Acho velho esse negócio de falar que não faz e não gosta de novela. Porque é um discurso da ditadura militar, que os atores usavam, na época, com muita verdade. Vamos fazer novela, vamos falar para muitos!”, pontuou a artista.
A artista relatou que os brasileiros tem que comemorar a riqueza da cultura. “Eu sou noveleira, sempre fui, desde criança e, recentemente, revi O Bem Amado, Pai Herói, Pecado Capital. Nós sabemos fazer isso com maestria e temos que louvar nossas produções. O Brasil é um país muito rico e o público é inteligente e muito especial. É muito legal saber que todo mundo está vendo junto, opinando, concordando, não concordando. Pensa que há dois anos, a gente estava brigando, excluindo pessoas e saindo dos grupos de família!”, disse ela.
Apesar de todo o sucesso em Pantanal, Isabel Teixeira sempre destacou que não costuma ser reconhecida nas ruas, mas relatou quando ocorreu. “Eu não sou muito reconhecida não. Mas ontem estava levando minha filha na escola e paramos numa padaria. Quando saí, eu ouvi assim: ‘Ô Dona Maria!’. Olhei e era uma mulher lindíssima, com uma alegria imensa de me ver pessoalmente. E ela completou: ‘É isso aí Maria, a gente tem que levantar todo dia e acreditar na gente mesmo!”, disse.
“Imagine, você estar andando na rua e ter uma explosão de comunicação dessas? A novela me proporciona isso e é lindo demais. E quanto ao sucesso… Para mim sucesso é você ler um livro que mexa com você, é quando o dia faz sentido, quando você está vivo. Sucesso é você ter, como diz o dramaturgo Bertold Brecht, ‘um dia belo e útil'”., contou.
