Débora Bloch esteve no Festival do Rio e foi questionada pela imprensa sobre as eleições de 2022. A atriz, que estava vestida de vermelho, foi perguntada se seria um discreto apoio para Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a presidente pelo PT. A artista descartou um apoio público e refletiu. “Gosto de vermelho. Até porque o voto é secreto”, disse ela.
A Deodora, em Mar do Sertão, criticou Regina Duarte e o apoio incondicional que ela tem com Jair Bolsonaro (PL). “É surpreendente vê uma atriz como ela se posicionar a favor desse governo. Uma artista com o histórico dela tomar uma posição tão contrária à arte, à cultura e a própria classe, é complicado. Não a conheço bem e nem vejo as suas redes sociais, mas a gente fica sabendo das coisas. Não tem como se surpreender com as atitudes da Regina Duarte”, declarou a atriz em conversa com a Folha de S.Paulo.
A atriz destacou que gostaria que o Ministério da Cultura não fosse abandonado em um próximo governo. “A cultura do Brasil está completamente abandonada e é primordial que tenhamos um Ministério da Cultura no próximo governo. É urgente e depois disso, a gente pode pensar nos projetos e nas políticas públicas”, concluiu Débora Bloch.
Recentemente, a artista falou sobre o retorno para as novelas. “A volta foi algo natural, antes eu estava sendo convidada para trabalhos muito importantes, mas eram séries, e eu fui emendando”, disse a artista. “Minha personagem não é uma pessoa muito legal, o coração dela é dinheiro e poder. Vive para o marido e o filho e não é nada empática com os mais pobres”, conta ela, que ainda classifica Deodora como manipuladora e detentoras de valores questionáveis. Apesar disso, o trabalho chega com muito humor, um dos pontos que fez Bloch decidir voltar aos folhetins.