Em um fim de ano turbulento, Galvão Bueno optou encerrar a carreira de narrador em 18 de dezembro. O apresentador foi homenageado por Luciano Huck, no Domingão, e se emocionou ao relatar que não tem ideia do que irá dizer no momento final da despedida.
“Eu vou virar uma página, mas não vou fechar um livro. Eu ainda tenho coisas para fazer na Globo. Dia 18 de dezembro será a minha última narração em televisão, na Final da Copa do Mundo. Eu não tenho ideia do que eu vou falar. Eu estava no camarim e disse para a minha esposa que ela vai ter que me aturar muito. Eu não sei o que vai ser. Eu vou sentir falta de cada momento, do camarim, da espera, da angústia”, afirmou o comunicador.
O narrador e a Globo renovaram contrato até o fim de 2024. Com o novo acordo, o artista poderá fazer trabalhos em plataformas de streaming sem a aprovação prévia da empresa. A presença do apresentador na equipe de cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris também está garantida. A ideia é que Galvão Bueno seja a voz oficial de produtos e chamadas institucionais do Esporte da Globo, como, por exemplo, para divulgação de campeonatos.
Com a função, já feita atualmente nas chamadas da Copa do Catar, ele continuará sendo o principal nome da companhia no departamento. A aposentadoria do profissional só vai acontecer mesmo nas narrações –ele deixará de comandar transmissões de jogos ao vivo. No novo acordo, Galvão dará prioridade na TV aberta para projetos idealizados por ele na Globo. Já para trabalhos na TV paga, a emissora terá direito de vetar participação em alguma produção de outro veículo.
No caso de trabalhos para plataformas de streaming, ele terá total liberdade de aceitar propostas, sem que precise se consultar com o canal. O contrato também estabeleceu que ele vai participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris como apresentador e comentarista em programas especiais.
