José Luiz Datena usou um espaço do Brasil Urgente, da Band, para relembrar o sequestro do ônibus 174. O crime, que ocorreu em junho de 2000, durou quase quatro horas. O assaltante Sandro do Nascimento manteve dez passageiros como reféns e usou uma professora como escudo. O apresentador da Band relatou que foi o primeiro comunicador a relatar a situação.
“Eu me lembro que eu narrei aquele ônibus 174. Foi uma loucura. Foi com exclusividade, só tinha a gente [na cobertura]. Eu estava em outra emissora de televisão e só tinha a gente transmitindo. Foi um dos momentos mais tensos que eu vi na minha vida. Morreu a Geisa [Firmo Gonçalves], que estava de refém do Sandro dentro de um ônibus. Quando ele saiu, o policial tentou atingir com uma arma que não era uma arma preparada para o assalto”, declarou o apresentador.
José Luiz Datena relembrou o desfecho trágico do caso. “Na época, eu até pensei que ele tinha atingido o bandido, mas ele atingiu a Geisa, que morreu, infelizmente. O cara morreu a caminho da prisão dentro do camburão. Os nomes são esses mesmo? Até que eu estou com corpo de elefante e memória de elefante. Isso faz tempo pra caramba”, disse ele.
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Recentemente, o comunicador revelou que sofreu um prejuízo milionário quando deixou o comando do Cidade Alerta, na Record, para voltar a apresentar o Brasil Urgente na Band. O jornalista lembrou que teve que pagar uma multa de R$ 60 milhões ao se demitir do canal da Barra Funda, após ficar apenas pouco mais de 40 dias como contratado. “Assinei um papel que não devia, sabendo que iria me ferrar”, desabafou.
“Não ligo muito para dinheiro. Eu assinei um papel que não devia, sabendo que iria me ferrar. Eu fui para outra emissora de TV sem imaginar que ia sair depois de um mês. Eu tinha certeza que ia ficar [na Record] por quatro anos, mas eu preferi voltar porque vi que estava errado. Se eu ficasse lá, eu ia perder apenas os R$ 5 milhões da multa da Band. Em vez disso, eu perdi R$ 60 milhões”, explicou. O jornalista ainda afirmou que é mestre em perder dinheiro.
