A Fazenda 14 chegou ao fim na madrugada desta quinta (15) para sexta-feira (16) com a previsível confirmação de Bárbara Borges como a mais nova milionária do país. Mais previsível do que o triunfo da ex-paquita na corrida pelo prêmio de R$ 1,5 milhão era o fato de que nem um milagre faria com que a temporada escapasse de amargar a pior audiência da história do reality: foram apenas 7,3 pontos de média na Grande São Paulo ao decorrer dos 94 dias de confinamento dos famosos em Itapecerica da Serra. Até então, o pior índice do formato eram os 8,2 da 11ª edição.
O rendimento insatisfatório da temporada confirma o crescente desinteresse dos telespectadores por realities de confinamento: a competição rural não foi a única que amargou resultados ruins neste ano. Campeão de audiência do gênero, o Big Brother Brasil teve a sua segunda temporada menos vista da história. Na Record, Power Couple e Ilha Record tiveram performances vexatórias: também sob o comando de Adriane Galisteu, a competição de casais teve o seu pior ibope de todos os tempos. Já a atração de Mariana Rios teve o pior ibope de um reality do canal em 10 anos.
Apesar da previsibilidade da vitória de Bárbara Borges, A Fazenda 14 conseguiu ter uma despedida digna na principal metrópole do país. Os dados prévios de audiência, obtidos pela reportagem do TV Pop com fontes do mercado, apontam que o desfecho da edição foi responsável pelo melhor desempenho da temporada: foram 9,7 pontos de média, com um pico de 10,8. A Globo, com parte da novela Travessia, The Voice Brasil e os primeiros minutos do Central da Copa, liderou com 13,6 pontos — o reality show da Record, no entanto, ultrapassou a rival durante 17 minutos.
Entre 22h44 e 0h20, a Record conseguiu ter mais público do que o somatório de todas as suas concorrentes (com a exceção da Globo): o SBT, com Programa do Ratinho e A Praça é Nossa, ficou em terceiro lugar com 4,1 pontos de média, seguido por 1,1 da Band, com Valor da Vida, Esporte Total e Linha de Combate. A RedeTV!, em quinto lugar, marcou 0,4 ponto. Cada ponto representa 74.666 domicílios e 205.755 indivíduos na Grande São Paulo.