A edição portuguesa do Big Brother, transmitida pela TVI, virou motivo de escândalo em todo o país. Ao contrário do que acontece no Brasil, o reality não tem exibição 24 horas em terras lusitanas, dando teoricamente algumas horas de privacidade para os participantes da competição. Teoricamente, pois na prática foi bem diferente. Funcionários da Endemol, a empresa detentora do formato, vazaram na internet cenas de sexo explícito envolvendo André Abrantes e Zena Pacheco, campeã da última temporada do programa, batizada de A Revolução.
O vazamento das cenas aconteceu justamente após a estreia da nova temporada do reality show, dessa vez chamada de Duplo Impacto. O casal, por sinal, estava fazendo participações especiais nas edições dominicais do programa, dia em que acontecem as eliminações semanais por lá. Apesar da repercussão das imagens na internet, André e Zena não se manifestaram sobre o vazamento das cenas eróticas e continuam ativos nas redes sociais, sem comentar o caso.
Durante toda a temporada do Big Brother – A Revolução, a TVI não exibiu nenhuma cena de sexo do casal no pay-per-view do reality, que ficava no ar entre 8h e 2h da manhã. Nas edições exibidas na televisão aberta, as imagens tampouco eram mencionadas. A única forma do telespectador saber da “animação” do casal era por conta das conversas de outros participantes da atração, que se queixavam abertamente do barulho feito pelos pombinhos durante os atos sexuais.
Até o momento, já foram divulgadas duas cenas de sexo de André e Zena, que acabaram viralizando rapidamente nas redes sociais. Em uma delas, ela aparece fazendo sexo oral no rapaz e, sem pudores, dispensaram o uso do tradicional edredom, como acontece em cenas desse gênero na versão brasileira do programa. Na outra, o casal também dispensou a famosa cabaninha e partiu para a penetração em frente as câmeras do Big Brother. É possível perceber que as imagens foram capturadas de maneira amadora por alguém que tinha acesso ao switcher do reality show, área que conta com o monitoramento 24 horas de todas as câmeras do confinamento.
O TV Pop entrou em contato com a TVI, emissora portuguesa responsável pela transmissão do programa. Em comunicado conjunto com a Endemol, o canal afirmou que está investigando o vazamento das imagens e que os responsáveis pelo caso devem ser responsabilizados judicialmente. “A Endemol Portugal e a TVI tomaram conhecimento da gravação e difusão ilegais e não autorizadas de imagens obtidas no âmbito da produção do programa Big Brother – A Revolução. Tal situação merece o nosso total repúdio, sendo firme a decisão das empresas a realização de um processo exaustivo de averiguações, com o objetivo de identificar quem procedeu à gravação das referidas imagens bem como à sua difusão, ao qual já demos início. Será a partir daí que faremos todos os procedimentos convenientes e necessários para proteger os direitos aqui violados bem como a consequente imputação das devidas responsabilidades”, afirmou a rede.