Renata Sorrah está no ar em Vai na Fé, novela das sete da Globo, e contou detalhes sobre sua personagem na trama de Rosane Svartman. A artista foi questionada sobre um assunto polêmico e recorrente que é o comportamento da colega de emissora, Cássia Kis. “Sem condições… Um horror. Tudo ali é um horror”, afirmou a atriz em conversa com a Folha de S.Paulo.
A veterana declarou que está feliz com o espaço na novela e pontuou que tem sido um retorno muito positivo. “Estou amando tudo: o texto da Rosane e a leveza do elenco. O meu núcleo é cheio de humor e já definiram a Wilma como vilã, mas eu não acho, não. Ela é grossa, completamente sem filtro e magoada com a vida”, contou. “Ela era uma celebridade, que foi envelhecendo e os papéis foram ficando difíceis. Um exemplo clássico de etarismo e, embora seja sustentada pelo filho, o cantor Lui [José Loreto], ela o considera brega e cafona”, disse.
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A contratada da Globo sinalizou que espera que a personagem acabe aprendendo. “Ela sofreu etarismo, e pratica o mesmo etarismo com a Sol. Diz que a mulher [a Sol] é velha com ‘uns 40 anos’. É um absurdo, ela meio que não aprendeu. Tomara que aprenda, porque ela sofreu também com isso”, contou para o G1.
Ao falar sobre o etarismo, Renata Sorrah pontuou que a profissão é uma das mais justas no quesito de idade. “Acho que uma das profissões mais generosas com essa questão da idade é a do ator porque quando se começa criança, faz papel de criança. Depois, interpreta uma pessoa jovem, depois uma pessoa mais madura e até chegar a avó. Isso não acontece algumas profissões, por exemplo”, afirmou.