A Globo estreia neste domingo (29), após a sessão de filmes Temperatura Máxima, o reality show Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua. Após passar sete anos como jurada do MasterChef, na Band, Paola Carosella contou nem ter pensado muito para aceitar o convite da emissora líder para o novo formato. “Esse convite aconteceu de forma muito rápida. Me ligaram em novembro. ‘Você quer fazer parte de um reality na Globo, um programa do Boninho?’ E eu falei sim, quero. Depois que fui pensar: ‘por que eu aceitei?’”, disse ela em entrevista ao portal UOL.
“Entendi que aceitar o convite era o passo que eu queria para voltar para a TV. Poder fazer, num outro lugar, um programa com mais entretenimento e menos a figura de ‘Paola professorinha’. Um reality mais leve foi o que me fez vir”, explicou Paola, que terá a companhia de Leandro Hassum e João Diamante. A profissional também disse que não queria mais ser vista pelos telespectadores como uma “chef durona”, que por muitos anos ficou marcada no MasterChef.
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“Essa imagem de ‘durona’ vinha do relacionamento que eu tinha com o participante que estava na minha frente. Eles queriam ser chefs de cozinha. A cobrança era maior e a arrogância deles também. Eles se colocavam muitas vezes no lugar de ‘eu sei tudo’, e essa minha figura mais dura dizia: ‘você não sabe tudo, nem eu sei tudo, ninguém sabe’. Aqui [no reality show da Globo] eu não lido com cozinheiros. São pessoas que não sabem cozinhar e nem querem. Só estão aqui para a competição”, ressaltou.
Na conversa com o UOL, Paola Carosella explicou os motivos que a levaram a pedir demissão da Band e deixar o MasterChef, no começo de 2021. “Já tinha dado tudo que eu tinha para dar. Foram 7 anos quase. Aprendi muito. Desenvolvi uma persona da qual o Brasil gostou e odiou ao mesmo tempo. Era uma espécie de ‘professorinha’, que marcava os erros e acolhia quando necessário. Eu tentava traduzir para quem estava em casa o que eu sentia quando experimentava uma comida. Quando vamos avaliar, provavelmente vão nos odiar. Mas quem está sentindo é a gente. Poder traduzir isso em palavras é importante”, disse ela.