No ar em Travessia, Cássia Kis teria alegado que está desempregada para evitar uma indenização maior em uma ação movida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT. A associação pede R$ 250 mil sobre o discurso de cunho homofóbico que a atriz fez durante entrevista para Leda Nagle, em outubro de 2022.
De acordo com o grupo, as declarações foram discriminatórias. A defesa da atriz pontuou que as falas não foram preconceituosas em relação as “famílias homoafetivas” e pontuou que a artista “é apenas uma cristã que acredita nos conceitos e dogmas da religião católica”. Logo depois, a defesa de Cássia Kis pede que o valor da indenização seja reduzido “pelo fato da ré ser uma pessoa física e por estar desempregada no momento”, se houver uma condenação. As informações são do Metrópoles.
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Na ocasião da polêmica, a atriz veterana da Globo afastou os comentários e relatou que não houve mentira alguma no que ela disse. A comunicadora havia dito que “homem com homem não dá filho”. Na conversa com Leda Nagle, Cássia Kis comentou sobre formação de família e lamentou os lares com filho único ou sem herdeiros. Além disso, a atriz de Travessia disparou desserviço contra métodos contraceptivos ao citar o caso de amigos de um dos filhos dela. “Para esses jovens, fazer um aborto, tomar uma pílula do dia seguinte, um anticoncepcional é muito fácil, porque eles não têm a referência do bebê, da vida dentro da barriga. Isso é grave, muito grave”, afirmou. Cássia Kis revelou que chamou uma amiga católica para colocar um bebê no colo dos jovens que estavam reunidos com um dos filhos dela.
“Ficam encantados, evidente. Trata-se de uma vida, a gente pari Deus”, continuou. A atriz da novela de Gloria Perez ainda soltou declarações homofóbicas, como se apenas casais héteros pudessem ter filhos. “Não existe mais homem e mulher, mas mulher com mulher e homem com homem, e homem com homem não dá filho, nem mulher com mulher. Como a gente vai fazer?”, disse ela.
