Adriana Araújo relembrou algumas coberturas intensas que teve durante toda a carreira de repórter e apresentadora. Em 2010, a comunicadora viajou para o Chile para cobrir o resgate dos 33 mineiros soterrados em San José. O drama durou 69 dias para que todos fossem resgatados.
“O que eu mais me emocionei, e falo que é para a vida toda essa emoção, é o resgate dos mineiros no Chile. Eu transmiti ao vivo da mina o momento do resgate. Você tinha 2 mil pessoas no Deserto do Atacama. Quando o primeiro saiu vivo de lá… Foi o dia que aprendi que repórter pode chorar. Foi incrível, eles celebravam a vitória da vida. Isso é lindo. As pessoas me abraçavam como se eu fosse da família”, disse ela.
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A jornalista relembrou quando cobriu o terremoto e o tsunami no Japão em 2011. Um desastre triplo que castigou o país e a fúria do mar provocou um acidente nuclear na usina de Fukushima, 260 quilômetros ao norte de Tóquio. Mais de 18 mil pessoas foram mortas pelo tsunami, e o acidente em Fukushima forçou a retirada de 160 mil pessoas que moravam nas imediações. “Não tem como não sentir medo. Depois do terremoto tem aqueles tremores secundários. Você fica na dúvida se vem algo pior. Eu ficava com medo e toda hora eu descia para a recepção do hotel. No Japão ensinavam a gente a colocar um copo de água na beirada da janela. Se balançasse muito a água você tinha que descer correndo”, relatou.
No início de janeiro, a Band tomou a decisão de escalar Adriana Araújo para a bancada do Jornal da Band. O noticioso, que já foi ancorado por grandes nomes da televisão como Ricardo Boechat (1952-2019), passará a ter a ex-titular do Jornal da Record ao lado de Eduardo Oinegue, Paloma Tocci e Joana Treptow. Lana Canepa, que completava o atual quarteto de apresentadores, foi rebaixada e será deslocada para o posto de repórter em Brasília — e retomará o posto que tinha antes de ser promovida para a apresentação do telejornal, há três anos.