Renata Sorrah interpreta uma atriz decadente em Vai na Fé, mas que sempre retoma o passado como artista. Na trama de Rosane Svartman, o papel tem lembranças de novelas antigas da Globo como se fossem memórias dela. Até o momento, a autora implantou cenas de Anjo Mau (1976) e O Clone (2001).
“A Wilma era carreirista no passado e queria ser estrela”, contou a famosa. “E aí veio com essa coisa do etarismo, que ela não pôde continuar a carreira… Ela tinha uma relação com o Fábio, que misturava romance de novela com a vida real. Tentou dar o golpe da barriga, mas ele se separou da Wilma, que é completamente sem noção, sem filtro”, disse.
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Em Vai na Fé, a trama recriou as cenas de Anjo Mau nas lembranças de Wilma, em uma viagem no túnel do tempo. A atriz relembra o trabalho dando vida para a babá Nice (interpretado por Gloria Pires e Susana Vieira). “Anjo Mau é de 1976, um período em que Wilma e Fábio estariam começando a trabalhar. E por que Anjo Mau? Porque é uma novela icônica e fácil de identificar pelo uniforme da Nice, ou por ela estar com carrinho de bebê”, detalhou.
Na novela da Globo, a personagem de Renata Sorrah também já relatou que deveria ter sido ela a escolhida para atuar como Jade, em O Clone. “Eu cheguei a ligar para a Giovanna (Antonelli). E falei a cena. A gente riu muito”, afirmou.
A artista já defendeu algumas vezes a personagem e pontuou que não é uma vilã. “Ela não tem filtro. Ela fala barbaridades, mas de uma coisa eu tenho certeza… ela não é uma vilã. Desde a primeira vez que eu li eu vi que não é uma vilã característica da dramaturgia. É uma mulher sem noção. Ela fala as coisas sem filtro. Quando eu li a Wilma, eu achei ela sensacional, um papel incrível e eu dividi ela em passado e presente”, declarou em conversa com a imprensa.
