Emilio Dantas tem conseguido o espaço de vilão que faz com que o público o odeie. O ator de Vai na Fé declarou que tem sido muito bom para ele criar esse perfil e revelou que o texto colabora para um personagem tão complexo que humilha a mulher e não se dá bem com o filho.
“Estou me divertindo horrores. O processo de criação do Theo acho que partiu primeiramente de um lado meu que quer muito brincar, muito se divertir e que passou a pandemia observando muita gente errada, muita gente tosca, muita gente bastante ignorante”, afirmou.
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O ator de Vai na Fé analisou a própria geração e revelou que já agiu de maneira errada. “A ‘escrotidão’ máster dele vem do texto, né? Isso aí não tem nem o que dizer (…). Eu acho que eu juntei muita coisa. Assim, eu também já fui um cara muito babaca. A minha geração é uma geração criada num sistema bastante machista, bastante babaca. E eu vi e já agi muito como um Theo da vida, não nas proporções que ele apresenta ali, obviamente. Mas, pelo menos, saber de onde tirar de mim esse lugar eu consegui. E também disso tudo que a gente está vendo, essa ignorância toda, né?”, pontuou em conversa com o gshow.
“Eu acho que é o mau exemplo puro mesmo. O símbolo que a gente tá querendo discutir sobre o problema social, mas também toda repercussão que isso causa. É um jogo muito, muito rico mesmo, por isso que eu gosto tanto de fazer. Eu acho que isso vem muito manso, tudo que vem muito dramático, tudo que vem muito intenso, tudo que foge um pouco da normalidade, eu acho que vale a gente observar melhor, né?”, detalhou Emilio Dantas.