Seis meses após Gugu Liberato (1959-2019) ter imagem usada em anúncio de venda de lápide no site Mercado Livre, uma nova empresa também está divulgando serviço de azulejo personalizado com dados pessoais do apresentador. De acordo com informações divulgadas, uma loja da Shopee está vendendo produtos similares com data de nascimento, falecimento, nome completo e foto do comunicador, que morreu em novembro de 2019 após sofrer um acidente doméstico enquanto trocava o filtro de um ar-condicionado na Flórida, nos Estados Unidos.
Segundo a colunista Fábia Oliveira, do Em Off, o anúncio patrocinado do item ainda traz a frase “que a luz que te ilumina, seja tão grande quanto a saudade que sentimos de você”. Procurada pela jornalista, a assessoria de imprensa da família Liberato disse que o uso da foto não foi autorizado. “Vou passar para o advogado”, avisou. Gugu morreu aos 60 anos, após subir no sótão da casa onde morava em Orlando para verificar o ar-condicionado. O apresentador pisou em uma área feita de gesso (drywall) e caiu no chão da cozinha, de uma altura de quatro metros. Com a queda, bateu a cabeça e sofreu uma fratura na têmpora direita.
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Em agosto do ano passado, a família do comunicador notificou uma empresa que estava usando indevidamente a imagem do apresentador em anúncio para vender lápides no Mercado Livre e do Google. Na ocasião, além do ex-funcionário do SBT, também foram usadas fotos de outras celebridades, como o cantor Gabriel Diniz (1990-2019) e do ator Eduardo Galvão (1962-2020). “O advogado já notificou para tirar do ar e também da busca do Google, se não fica lá aquela foto horrorosa. Eles usam imagens de outras pessoas conhecidas que já morreram, uma coisa de extremo mau gosto, absurda”, explicou a assessoria.
Justiça não reconhece união estável de Gugu Liberato e Thiago Salvático
Suposto namorado de Gugu, Thiago Salvático perdeu a ação que movia na Justiça para ter o relacionamento com o apresentador reconhecido. Segundo o chef de cozinha, o juiz que analisou o caso entendeu que, apesar de ele ter apresentado mensagens trocadas e fotos junto com o comunicador em viagens, o reconhecimento da união não era possível, uma vez que eles nunca foram vistos juntos. O processo corre em segredo de Justiça.
Em entrevista ao site F5, da Folha de S. Paulo, Thiago contou que as testemunhas sequer foram ouvidas. “A justificativa do juiz para negar o reconhecimento, apesar das provas, foi de que não tínhamos a publicidade suficiente do relacionamento. E ele não ouviu nem mesmo as testemunhas”, afirmou. Para o chef, as provas seriam as fotos de momentos de intimidade entre os dois, além de troca de mensagens. Ele também apresentou o registro de uma conta bancária conjunta.
