Mônica Martelli tomou a decisão de seguir em frente com o filme Minha Vida em Marte 2. Na trama, a personagem interpretada pela atriz vivia em torno da superação após o término de seu casamento com a ajuda de seu melhor amigo, Aníbal (Paulo Gustavo). Na continuação do longa, a artista viverá o luto da perda do melhor amigo.
“Depois que o Paulo Gustavo (1978-2021) se foi, eu tive certeza de que nunca mais ia fazer o filme. Mas teve um dia que, chegando em casa, pensei: “Tenho uma missão na vida, eu sempre escrever aquilo por que eu passo. Vou fazer essa amiga sofrendo a dor desse luto”. Aí comecei a fazer roteiro. Na crise sanitária, eu e Paulo tínhamos feito todo o roteiro”, relatou a comunicadora.
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A produção foi um dos grandes projetos do cinema nacional. Minha Vida em Marte se tornou um dos filmes brasileiros mais assistidos no cinema. Até setembro de 2021, o filme ocupava a 12ª posição de filmes nacionais com maior bilheteria na história do cinema brasileiro. “A história se passava em Nova York. Por isso que eu engavetei. Não tinha condição de fazer. Minha vida se divide entre antes e depois do Paulo. Nunca mais ri igual. Ele me empoderava e confiava muito em mim. A gente trocava muito, tinha vários planos juntos”, declarou em conversa com Patrícia Kogut, do O Globo.
Em uma entrevista recente, Mônica Martelli declarou que tenta entender a vida sem o amigo. “Ainda estou tentando entender a vida sem ele. Ele era aquele amigo que me ligava 10 vezes por dia, o nome dele tocava aqui e eu já sabia que era uma risada certa. Ele me potencializava, me pedia opinião para tudo e isso me incentivava. Ele era um gênio, e me faz muita falta no meu dia a dia esse alimento. Eu passo na rua todo dia, e vejo todo mundo sem máscara e penso: ‘Paulo Gustavo não está aqui, ele não conseguiu.’ O tempo todo, é muito louco”, pontuou.