Marisa Orth comentou sobre o trabalho em Sai de Baixo (1996) e relatou que nem sempre é fácil trabalhar em produções que fazem um grande sucesso. A atriz revelou que foi criada para ser uma pessoa intelectual, mas o personagem da Magda mudou toda a realidade da artista.
“Nunca imaginei. Fico tão feliz com isso. Foi outra grande surpresa. Fui criada para ser uma intelectual. Virei popular, burra e gostosa. Tenho orgulho, adorei. Mas não tenho saudade, porque é isso, foi um brinde. A Magda que era o símbolo sexual”, declarou a artista no podcast Desculpa alguma coisa. “No começo me irritava porque tinha medo de nunca mais poder fazer outra coisa, o barato de ser atriz é poder fazer vários personagens”, pontuou a eterna mulher de Caco Antibes.
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Apesar da dificuldade de adaptação com a personagem, Marisa Orth destacou que aprendeu a amar o papel que lhe foi entregue. “Hoje amo a Magda… Era tudo o que eu sempre quis. É muito complicado fazer sucesso. Saíram coisas horríveis, como ‘Marisa vendeu a alma ao diabo’. Tenho um enorme prazer de ter me tornado uma artista popular”, declarou. O papel em Sai de Baixo rendeu fotos sensuais a uma revista masculina.
“Me senti muito envergonhada e muito cansada. E bem. Queria fotos nuas, mas não eróticas. Queria belas, bonitas. Que quando fossem penduradas, o lugar não ficasse imediatamente uma borracharia. Antes do ensaio, não conseguia comer, tinha uma pequena anorexia, fiz muita ginástica”, relembrou a atriz que destacou a dificuldade de ser uma pessoa que envelhece bem. “Não é fofo, mas é bom porque você fica esperta. Eu sou linda. Faço a linha coroa bonita”, contou a artista.