Katiuscia Sotomayor, repórter da Jovem Pan News em Brasília que se emocionou durante cobertura da investigação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na última quarta-feira (3), negou que tenha segurado as lágrimas por causa da investigação. Durante participação ao vivo no programa Morning Show, a jornalista teria ficado abalada ao informar como foram as reações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua mulher, Janja Lula da Silva. Ela virou piada nas redes sociais após internautas atribuírem seu semblante abalado aos fatos da principal notícia do dia.
O que você precisa saber
- Repórter e apresentadora da Jovem Pan News, Katiuscia Sotomayor negou que tenha se emocionado por conta de Jair Bolsonaro;
- A jornalista afirmou que esqueceu de tomar os remédios para a sua epicondilite e acabou sentindo fortes dores ao vivo;
- “Estou vivendo a base de remédio pra dor. Foi corrido e eu entrei 10 vezes ao vivo desde cedinho”, explicou.
Em entrevista, a comunicadora explicou que estava afetada por uma forte dor no braço. A jornalista foi diagnosticada com uma epicondilite — alteração dos tendões que ficam na parte de fora do cotovelo e que conectam os músculos do antebraço. Em razão da correria no trabalho, Katiuscia teria esquecido de tomar os remédios e sentiu dor no momento em que estava ao vivo no canal de notícias. “Bati no equipamento numa correria durante a marcha dos prefeitos e fiquei um mês imobilizada”, contou ela, que chegou a ficar com o braço engessado por alguns dias.
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“O médico diagnosticou uma epicondilite que deve durar meses pra sair, mandou tirar o gesso para não perder mobilidade e fazer fisio e acupuntura”, detalhou a repórter. “Estou vivendo a base de remédio pra dor. Foi tão corrido e eu entrei 10 vezes ao vivo desde cedinho”, completou Katiuscia Sotomayor. Na manhã de quarta (3), a operação da Polícia Federal resultou na prisão de três assessores de Jair Bolsonaro. A investigação feita pela Corregedoria-Geral da União (CGU) ocorreu em razão de uma denúncia de suposta adulteração do cartão de vacinação do político na época em que ele ocupava a presidência da República.
Em comunicado, o Ministério da Saúde informou que todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS) são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Entre os seis detidos está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. De acordo com a Polícia Federal, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência “a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a [vírus da crise sanitária] dos beneficiários”.