Primeiro apresentador do Big Brother Brasil, Pedro Bial conviveu diariamente com a ansiedade dos elencos que passaram pelo programa. O comunicador relatou que não entraria no reality show sob nenhuma hipótese e brincou com um discurso de Domitila Barros.
O que você precisa saber
- Apresentador do BBB durante quase duas décadas, Pedro Bial jamais aceitaria estar entre os confinados da atração;
- “Eu não entrava nem a pau. Eu tô aqui tentando exercitar a fantasia, mas acho difícil”, ponderou o comunicador;
- Ele também explicou porque as pessoas gostam de assistir ao reality show;
- “Uma das grandes motivações das pessoas poderem assistir é poder odiar sem culpa. Elegem aqueles a quem odiar e defenestram”, justificou.
“Eu não entrava nem a pau. A Domitila estava falando que todo brasileiro quer ir para o Big Brother, mas acho que é para sair do paredão. Os brasileiros vivem no paredão. Aí chega lá e faz o quê? Vai para o paredão. Eu tô aqui tentando exercitar a fantasia, mas acho difícil”, disse o apresentador da Globo.
Leia também: Rodrigo Oliveira nega puxada de tapete em Henrique Fogaça: “É o lugar dele”
Leia também: Grazi Massafera avalia passagem por Travessia e elogia trabalho de Jade Picon
O jornalista relatou que existe um sentido para o discurso da eliminação que é feito sempre na terça-feira. “Às vezes a ideia é essa. Nem para a pessoa ficar na dúvida, mas principalmente o espectador. Há exceções, algumas eliminações têm uma escolha. Acho que o sentido do anúncio de eliminação é tentar dar um sentido a trajetória daquele participante para preparar a saída dele”, contou Pedro Bial.
O atual apresentador do Linha Direta afirmou que as pessoas assistem o Big Brother Brasil pelos sentimentos extremos. “Uma das grandes motivações das pessoas poderem assistir o Big Brother é poder odiar sem culpa. E elegem aqueles a quem odiar e odeiam, e defenestram, e rejeitam e tudo, e nosso papel como apresentador é absolver porque, na pior das hipóteses, foram crimes de opinião e crime de opinião não é crime, só em Cuba e na Coreia do Norte, e lugares assim. E nesse sentido a gente está ali para abrir a vida. Acabou. Isso foi só um jogo, aqui fora não tem ninguém que é só vilão ou mocinho. Bem-vindo a complicação”, relatou.