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DO OUTRO LADO

Pedro Bial abre o jogo e expõe se entraria em reality de confinamento

Foto de Pedro Bial
Pedro Bial falou sobre a possibilidade de entrar no BBB (foto: Reprodução/Globo)

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Primeiro apresentador do Big Brother Brasil, Pedro Bial conviveu diariamente com a ansiedade dos elencos que passaram pelo programa. O comunicador relatou que não entraria no reality show sob nenhuma hipótese e brincou com um discurso de Domitila Barros.

O que você precisa saber

  • Apresentador do BBB durante quase duas décadas, Pedro Bial jamais aceitaria estar entre os confinados da atração;
  • Eu não entrava nem a pau. Eu tô aqui tentando exercitar a fantasia, mas acho difícil”, ponderou o comunicador;
  • Ele também explicou porque as pessoas gostam de assistir ao reality show;
  • “Uma das grandes motivações das pessoas poderem assistir é poder odiar sem culpa. Elegem aqueles a quem odiar e defenestram”, justificou.

“Eu não entrava nem a pau. A Domitila estava falando que todo brasileiro quer ir para o Big Brother, mas acho que é para sair do paredão. Os brasileiros vivem no paredão. Aí chega lá e faz o quê? Vai para o paredão. Eu tô aqui tentando exercitar a fantasia, mas acho difícil”, disse o apresentador da Globo.

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O jornalista relatou que existe um sentido para o discurso da eliminação que é feito sempre na terça-feira. “Às vezes a ideia é essa. Nem para a pessoa ficar na dúvida, mas principalmente o espectador. Há exceções, algumas eliminações têm uma escolha. Acho que o sentido do anúncio de eliminação é tentar dar um sentido a trajetória daquele participante para preparar a saída dele”, contou Pedro Bial.

O atual apresentador do Linha Direta afirmou que as pessoas assistem o Big Brother Brasil pelos sentimentos extremos. “Uma das grandes motivações das pessoas poderem assistir o Big Brother é poder odiar sem culpa. E elegem aqueles a quem odiar e odeiam, e defenestram, e rejeitam e tudo, e nosso papel como apresentador é absolver porque, na pior das hipóteses, foram crimes de opinião e crime de opinião não é crime, só em Cuba e na Coreia do Norte, e lugares assim. E nesse sentido a gente está ali para abrir a vida. Acabou. Isso foi só um jogo, aqui fora não tem ninguém que é só vilão ou mocinho. Bem-vindo a complicação”, relatou.

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