Déa Lúcia é um dos grandes nomes do cinema e da TV pela forma em que Paulo Gustavo (1978-2021) imitava a mãe. Responsável por um sucesso estrondoso com Minha Mãe é Uma Peça, o artista morreu e a humorista passou a aparecer mais ao público como ela mesma, sem a imitação do filho. A comunicadora pontuou que nunca teve força, mas teve fé.
“Quando as pessoas me falam que eu tenho força, respondo que não tenho força. Eu tenho fé. A fé é que me ajuda a ficar em pé e no meu trabalho. O meu trabalho não é só no Luciano [Huck, no Domingão com Huck]. Mas o trabalho em casa, o fato de eu ir no mercado. Sou a gestora da minha família, vejo meus netos. Eu sofro, estou aqui falando e rindo, mas sofro”, disse Déa Lúcia.
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A comunicadora rebateu uma das crenças mais antigas de que os pais morrem primeiro como um curso natural da vida. “Quem disse que a lei natural é o mais velho morrer? Não tem isso, não está escrito isso. É difícil. A maior perda é de uma mãe perder um filho. Mas quem disse que eu teria que ir na frente? Eu gostaria. Se perguntassem para mim: ‘ele ou a senhora?’. Eu, com certeza. Até porque, ele tinha uma alegria de viver. Outro dia eu ouvi uma frase assim: ‘você serviu de escada para o Paulo Gustavo e agora ele serve de escada para você'”, declarou.
Dois anos após a morte do ator, a contratada da Globo afirmou que a irmã do humorista ainda tem dificuldades para lidar. “A Juliana está acabada. Só quem consegue tirar ela de casa é o Marquinhos [Majella] por causa do trabalho. Eles eram muito unidos. Então, ficou o Marquinhos para segurar essa onda dela. Onde ele chama ela vai”, relatou a artista.