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LEILA STERENBERG

Ex-apresentadora da GloboNews foi surpreendida com demissão: “Um susto”

Imagem com foto da ex-apresentadora Leila Sterenberg no cenário dos jornais da GloboNews
Leila Sterenberg desabafou sobre saída da GloboNews (foto: Reprodução)

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Demitida da Globo após 25 anos de contrato, a jornalista Leila Sterenberg não esperava que fosse um dos profissionais afetados pela onda de demissões na companhia nas últimas semanas. A ex-apresentadora da GloboNews, que fala nove línguas (inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, russo, japonês, romeno e hebraico), demostrou certa mágoa com a empresa porque sempre estava disponível para substituir colegas e sugeria pautas para o Especial de Domingo, programa que ela comandou até o começo de abril.

O que você precisa saber

  • Dispensada pela Globo depois de 25 anoso, Leila Sterenberg não esconde que ficou magoada com a sua demissão;
  • Ela relembrou que sempre estava disponível para substituir seus colegas e que tinha postura propositiva nos bastidores;
  • “Com a minha saída, diminui um pouco a diversidade, já que eu era a única apresentadora judia“, lamentou;
  • A ex-apresentadora da GloboNews ainda revelou que já tem novos projetos, como um podcast semanal.

No canal de notícias, Leila integrou coberturas como os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, e os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Em conversa com a coluna de Valmir Moratelli, de Veja, ela conta que foi surpreendida com a decisão da sua demissão. “Como sou muito ativa e nunca deixei de ser repórter – vivia inventando pautas para o Especial de Domingo, que estava indo muito bem, e propondo projetos especiais -, além de sempre estar disponível para substituir quem quer que fosse quando necessário, foi um susto. Para mim e para muita gente”, disse ela.

Leia mais: Leila Sterenberg é demitida da GloboNews após 25 anos no canal de notícias
Leia mais: Leila Sterenberg publica relato após demissão da GloboNews: “Me emocionei”

“Mas entendo o lado da empresa e sou grata pelos anos que passei lá. Tive a oportunidade de fazer coisas incríveis, trabalhei com pessoas brilhantes e parceiras, aprendi muito, fiz grandes amigos. Com a minha saída, diminui um pouco a diversidade, já que eu era a única apresentadora judia. Mas vamos em frente. Agora, é vida que segue e abraçar novos projetos”, disse a apresentadora. Sem contrato com a Globo, agora ela pretende aproveitar a bagagem de anos trabalho para se dedicar a outros projetos.

“Sou uma das autoras do volume 2 do livro Uma Sobe Puxa a Outra, lançado neste mês. Traz relatos de integrantes do movimento de mesmo nome, cuja missão é lutar pela equidade de gênero e que reúne mais de 300 mulheres, incluindo empreendedoras e CEOs. Além disso, comecei uma colaboração com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Vamos fazer um podcast semanal, em áudio e vídeo, sobre política internacional”, explica a comunicadora.

Recentemente, Leila Sterenberg se tornou madrinha de uma biblioteca que leva seu nome na favela do Borel, na zona norte do Rio de Janeiro. Ela explicou como ajudou no projeto social. “Tenho orgulho e gratidão. Eu já acompanhava há algum tempo, pelas redes sociais e pela imprensa, o trabalho do Favelivro. Um dia mandei uma mensagem, me oferecendo como voluntária para rodas de leitura. Afinal, um dos meus atributos profissionais é ler em voz alta bem. Verônica Prudêncio, fundadora do projeto, me perguntou se eu queria dar nome a uma biblioteca. Aceitei na hora”, contou.

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