Protagonista de Terra e Paixão, Bárbara Reis foi uma das vilãs de João Emanuel Carneiro em Todas as Flores. A artista relatou que ficou surpresa com o público que conseguiu absorver bem cada personalidade e pontuou que passou a receber olhares no meio da rua das pessoas que a reconheceram.
O que você precisa saber
- Protagonista de Terra e Paixão, Bárbara Reis comparou suas personagens na trama e em Todas as Flores;
- Ela ficou surpreendida ao reparar que o público conseguiu separar os seus dois papéis;
- “Ao mesmo tempo que eu conheço minha capacidade artística, foi uma surpresa perceber que as pessoas conseguiram distinguir”, afirmou a atriz.
“Ao mesmo tempo que eu conheço minha capacidade artística, foi uma surpresa muito positiva perceber que as pessoas conseguiram distinguir bem cada papel. Com a repercussão das duas novelas, realmente os olhares se voltaram para mim [nas ruas]. Às vezes, ficam na dúvida e sinto que as pessoas se perguntam: ‘será que é ela?’. Mas eu sempre faço questão de frisar que sou do Méier, para não haver essa dúvida”, disse ela em conversa com Patricia Kogut, do O Globo.
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Em Terra e Paixão, a atriz precisou passar um tempo viajando para que entendesse como funciona o agronegócio e o texto que entregavam para ela. “Essa viagem para o Mato Grosso do Sul foi determinante para tantas fichas do texto caírem… A gente conseguiu ter dimensão do que é essa terra vermelha, das máquinas e da tecnologia envolvida nesse ambiente rural”, contou.
Bárbara Reis destacou o fato de ser uma referência para as próximas gerações ao conquistar um espaço que ela não se via anteriormente. “Esse é um momento importante de ruptura de uma crença antiga. É importante essa representação para que a gente se enxergue e veja que o protagonismo é um lugar possível. E não tem mais como retroceder, é só para frente a partir de agora. Quando eu era pequena, Taís Araujo era referência. A nossa diferença de idade não é expressiva e, para mim, ela era o ícone máximo. Pensava que um dia poderia ser como ela”, afirmou.