Ciro Bottini comentou a falência da operação televisiva do Shoptime, primeiro canal de vendas da TV paga no Brasil, e que o alçou a repercussão nacional desde 1995 — a emissora vai encerrar suas operações nas operadoras de TV por assinatura e nas antenas parabólicas a partir do dia 1º de junho. “Recebi com tristeza, afinal de contas fui um dos fundadores do Shoptime, esse modelo de venda de produtos pela TV”, contou.
O que você precisa saber
- Maior estrela da história do Shoptime, Ciro Bottini lamentou a falência do braço televisivo da empresa;
- “Tenho um carinho enorme pela marca. Recebi com tristeza, fui um dos fundadores do modelo de venda de produtos pela TV“, relembrou;
- A emissora encerrará suas operações na televisão por assinatura e nas antenas parabólicas a partir do dia 1º de junho.
“Tenho um carinho enorme pela marca, pelo modelo e por tudo que fizemos. Fiquei lá por quase 30 anos. Foi totalmente disruptivo quando surgiu, não havia nada nem parecido. A gente criou do zero. Devo muito da minha trajetória profissional ao fato de ter trabalhado no Shoptime. Sempre tive total liberdade criativa e pude forjar meu estilo nas milhares de horas em que estive ao vivo vendendo os produtos”, relatou em conversa com o NaTelinha.
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O apresentador declarou que conquistou muitas coisas pelo canal. “Recebo muitas mensagens de pessoas dizendo que resolveram trabalhar com vendas por causa dos programas em que me viam atuar. No Shoptime, tive uma repercussão nacional, com muita audiência e repercussão. Funcionou muito bem e me trouxe ao momento em que vivo hoje, com bastante trabalho, palestras e campanhas publicitárias”, detalhou.
A decisão do Shoptime em deixar as transmissões de operadoras como Sky e Claro e via satélite está ligada ao processo de recuperação judicial pela qual passa sua proprietária. Os custos para manter o sinal em uma das principais operadoras de TV e no satélite StarOne D2 são muito altos. Em fevereiro, os escritórios de advocacia Zveiter e Bruno Rezende, administradores judiciais da Americanas S.A., informaram à 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que a dívida total do grupo soma R$ 47,9 bilhões. A lista de credores conta com 7.967 nomes.