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PRONOME NEUTRO

Ana Paula Padrão se envolve em polêmica no MasterChef: “Vou continuar”

Foto de Ana Paula Padrão
Ana Paula Padrão se manifestou sobre polêmica no MasterChef (foto: Reprodução/Band)

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Ana Paula Padrão usou as redes sociais para se pronunciar após receber críticas pelo uso do pronome neutro durante um episódio do MasterChef Brasil. A comunicadora usou “bem-vindes” para se dirigir aos participantes e pontuou  que não irá mudar ou deixar de falar o termo. Segundo a jornalista, ela está dando visibilidade e respeitando Wilton, participante da edição, que se identifica como não-binário.

O que você precisa saber

  • Alvo de polêmica após um episódio do MasterChef Brasil, Ana Paula Padrão disse que seguirá usando pronomes neutros no programa;
  • A jornalista defende que está respeitando Wilton, participante da atual temporada do reality que se identifica como não-binário;
  • Vou continuar tratando essas pessoas dessa forma, e aqueles que se sentirem incomodados podem procurar outro lugar”, disparou a apresentadora.

“Usar o argumento de que os pronomes neutros não existem na gramática da língua portuguesa é uma maneira do conservadorismo reagir a existências dessas pessoas não-binárias”, afirmou a jornalista. “O argumento dessas pessoas é que estou destruindo a gramática da língua portuguesa. A reação não é em relação ao uso do idioma, mas ao que esse uso representa. Palavras têm um poder imenso. Quando utilizo a linguagem neutra, é porque tenho consciência de que ali, diante de mim ou até mesmo na minha frente, pode haver alguém que se identifica como não-binário”, afirmou a artista.

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A contratada da Band rebateu as críticas e afirmou que são veladas de preconceito. “Estou reconhecendo a existência dessa pessoa. E é isso que incomoda aqueles que não aceitam essa existência. Eu pretendo sim permitir que o outro tenha visibilidade na sociedade, mesmo que ele seja muito diferente de mim. Ao tratar essa pessoa com os pronomes que ela escolheu para se definir, estou dando visibilidade a ela e reconhecendo que ela tem o direito de existir, não como alguém apartado da sociedade, ignorado ou varrido para debaixo do tapete”, detalhou Ana Paula Padrão.

“Se tivesse alguém que não entendesse a língua portuguesa, eu provavelmente me expressaria para falar a língua dessa pessoa. Vou continuar tratando essas pessoas dessa forma, e aqueles que se sentem incomodados podem procurar outro lugar”, defendeu a comunicadora.

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