Após afirmar que não queria que a Globo “aliviasse” em documentário, Galvão Bueno disse que a Globo “exagerou” um pouco na série documental Galvão: Olha o Que Ele Fez, sobre a trajetória do narrador, lançado no streaming do Globoplay.
O que você precisa saber
- Galvão Bueno se arrependeu de ter deixado a Globo ter liberdade em seu documentário;
- Depois de dizer que queria que a emissora não aliviasse na sua biográfia, o narrador disse que o canal exagerou;
- “Eles exageram um pouco, parece que sou meio monstro. Eu cortaria uma coisinha ali”, disparou o comunicador.
Em conversa com o podcast Flow, o apresentador declarou que o quarto episódio deu uma visão ruim sobre ele. “Eu acho que eles exageram um pouco em uma parte… Eu não vi antes, não vi nada, deveria ter visto, eu cortaria uma coisinha ali. É que o quarto episódio parece que sou meio monstro mesmo. A ideia era não ser chapa branca, mostrar também minhas explosões, que sou ser humano, mas talvez tenham exagerado um pouquinho, mas tudo bem. Para mim foi uma honra”, relatou.
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Ao falar com Pedro Bial, o narrador afirmou que pediu que não aliviassem. “Pedi que não aliviassem nada. A expressão ‘que não seja chapa-branca’ partiu de mim. Deve ter gente que não deve ter gostado de alguma coisa que eu falei nesse tempo todo. E eu ando no fio da navalha: de um lado tem a emoção que preciso vender e do outro tem a realidade dos fatos. Vou me equilibrando entre as duas coisas e o equilibrista de vez em quando cai. E eu caí muitas vezes”, pontuou no Conversa com Bial.
Após terminar o contrato como voz oficial do futebol na Globo no fim de 2022, Galvão Bueno relatou que ainda fará participações esporádicas. “Tenho mais dois anos de contrato, com algumas participações pontuais, dois programas especiais de fim de ano, participação na Olimpíada de Paris. Narrar a Seleção Brasileira terminou ali. Foi o meu 53º jogo seguido de Seleção Brasileira em Copa do Mundo. Aquilo que eu disse, eu disse: ‘gente, prestem atenção em uma coisa. Estou virando uma página, não estou fechando um livro’”, contou.
