Há exatas 20 semanas em terceiro lugar, Rodrigo Faro já está se preparando para uma nova concorrência a partir do próximo ano. Mesmo sem saber se continuará sendo aposta da Record para as tardes de domingo em 2022, o marido de Vera Viel já tem feito prognósticos para a disputa pelo público no dia mais acirrado da televisão brasileira. “É uma nova era na televisão e quem ganha com isso é o telespectador. Vejo essas chegadas com bons olhos e isso aumenta a responsabilidade da gente”, afirmou ele, que não vence Eliana Michaelichen desde janeiro.
Se a paciência da Record com os baixos índices da Hora do Faro não acabar antes da virada do ano, a atração passará a ter rivais de peso a partir de 2022. Além de ter que continuar enfrentando sua principal carrasca, Eliana, o formato competirá também com um empolgado Luciano Huck, que avalia a migração para os domingos como o maior desafio de sua vida, e com o novo programa de Faustão na Band, que atualmente quase não pontua na faixa horária.
“Vai ser uma fase de grande experimento para todo mundo. E estamos fazendo isso há algum tempo no Hora do Faro. Acho que a saída será uma mescla do que já funcionou com novas propostas multiplataforma, com interação e outras telas, não só a da TV”, pontuou o apresentador, em entrevista concedida ao jornalista Flávio Ricco, do R7.
Apesar de estar tendo os piores desempenhos de audiência dos últimos sete anos em 2021, Rodrigo Faro tenta ser otimista com a chegada de seus novos concorrentes. “No domingo, o conteúdo se sobressai ao comunicador. Quem conseguir fazer o telespectador se ver na tela da TV, combinando informação, entretenimento, emoção, curiosidade, vai se dar melhor nessa fase. Estou aprendendo, crescendo e tentando fazer o melhor para tentar encontrar o que o telespectador quer ver nesse novo momento”, desabafou.
“É muito importante a gente continuar mantendo o interesse da população em ligar a TV aberta no domingo à tarde. Ao mesmo tempo em que há uma disputa por audiência, existe esse objetivo comum entre todos, de que a televisão continue sendo um veículo que reúna a família na frente dela, apesar da quantidade de alternativas”, concluiu ele.