Após uma grande polêmica envolvendo Travessia, o assunto de influenciadores nas novelas se disseminou. Carol Bresolin, atriz da Record e influenciadora, falou sobre os novos caminhos da televisão e defendeu a escalação de criadores de conteúdo, como Jade Picon, para a televisão.
O que você precisa saber
- Atriz da Record e influenciadora, Carol Bresolin defendeu as oportunidades para criadores de conteúdo na televisão;
- Ela considera que o DRT não é mais um fator determinante para saber quem pode ou não atuar nas novelas;
- “Cada vez mais a internet será inserida nas telinhas e veremos influenciadores ali”, defendeu a artista.
A jovem interpretará Ashira, em Reis, e declarou que acredita que se tornará cada vez mais comum que os influenciadores apareçam na TV. “Eu já comecei na TV [atuou em Aquele Beijo, da Globo]. Minha vida seguiu outros rumos, me formei em administração de empresas e só aí veio a internet. Nessa época, eu já era atriz com DRT, mesmo que poucos soubessem. Não acho que o DRT seja o único fator necessário, apesar de considerá-lo importante. Cada vez mais a internet será inserida nas telinhas e veremos influenciadores ali”, declarou a artista em conversa com a Caras.
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A comunicadora possui cinco milhões de seguidores em apenas uma rede social e pontuou que é importante que as pessoas estejam preparadas. “Se eu não tivesse comprovado uma boa atuação, nem minha influência na internet e nem meu DRT serviriam para algo. A dica que eu dou para todos os influenciadores que desejam entrar no mundo da atuação é que procurem cursos de teatro e TV, que se especializem”, relatou.
Além de Jade Picon, Rafa Kalimann também foi alvo do Sindicato dos Artistas, mas foi proibida de estrear em Vai na Fé. “Não só por criar uma oportunidade, mas pelo fato de que o teatro ajuda muito na desenvoltura de quem fala com o público. Uma coisa contribui com a outra. Sou muito feliz por ter me formado em artes cênicas muito antes de trabalhar com internet. Quando você se torna pessoa pública, automaticamente passa a receber críticas. Sempre vai ter quem ache péssimo e quem ache incrível. Meu entendimento é que isso fala mais sobre quem está criticando do que sobre o alvo em questão”, disse Carol Bresolin.
