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SAMUEL DE ASSIS

Protagonista de Vai na Fé revela que não queria fazer cena de banho por medo

Foto de Samuel de Assis em Vai na Fé
Protagonista de Vai na Fé, Samuel de Assis falou sobre papel na novela (foto: Reprodução/Globo)

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Samuel de Assis, protagonista da novela Vai na Fé, falou sobre a repercussão que tem tido na trama de Rosane Svartman. O ator declarou que logo no início das gravações tinha uma cena para fazer em que ele tomava banho e contou que pediu para Paulo Silvestrini, diretor, não gravar por ser considerado ridículo.

O que você precisa saber

  • Protagonista de Vai na Fé, Samuel de Assis festejou a repercussão da trama das 19h da Globo;
  • O ator revelou que havia pedido para não gravar uma cena do folhetim, mas que acabou sendo vencido por seu diretor;
  • “Uma das primeiras cenas que gravei dessa novela foi tomando banho.. Pedi para o diretor não fazer, seria ridículo. Mas ele insistiu”, relembrou.

“A gente é criado dessa forma: não é bonito nem feio, é preto. Ponto. Isso é violento demais! Uma das primeiras cenas que gravei dessa novela foi tomando banho. Pedi pelo amor de Deus para o diretor (Paulo Silvestrini) não fazer, que seria considerado o ridículo do ridículo. Porque essa era a referência que eu tinha. Mas ele insistiu na ideia, a cena foi ao ar no primeiro capítulo, e até hoje rola edição dela só porque eu estava sem camisa. Só aí eu acordei: ‘Porra, eu sou bonito!’”, contou ele em conversa com o Extra.

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O artista elogiou a autora da produção e pontuou que ela tem conquistado um ótimo espaço com a narrativa de Vai na Fé. “Rosane Svartman é uma força estrondosa. Autora que sabe falar com ousadia e beleza sobre as representatividades de que a gente está carente no Brasil. Eu acho importantíssimo tirar os evangélicos desse estigma de fanáticos hipócritas, porque isso existe em todos os lugares, religiões e profissões. Mostrar que existem evangélicos legais é importante”, disse Samuel de Assis.

“Rosane bota os pretos, os evangélicos e os gays no lugar que têm que estar. É legal também ter a religião de matriz africana representada no meu personagem. Quando na história da televisão brasileira houve um casal protagonista formado por uma evangélica e um candomblecista? Nunca existiu! Assim é Sol e Ben. O Brasil é essa mistura”, declarou.

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