Paula Burlamaqui interpretou diversos papeis na Globo e relatou que viveu um romance com Paulo Ubiratan (1947-1998), ex-diretor da emissora carioca. Na época da morte dele, foi divulgado que ele passou mal em sua residência no Rio de Janeiro, mas a atriz afirmou que conhecia outra história.
“Eu amava o Paulo, meu amicíssimo, a gente ia jantar sempre. Amava ele. Fiquei tão triste quando ele faleceu, teve um infarto. Mas dizem que ele morreu transando, não sei se isso é verdade, me falaram que ele morreu transando com uma gata. Teve uma morte boa. Coitada, deve ter sido traumático para ela. Não sei nem se é verdade, mas me falaram”, disse ela.
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A morte do diretor obrigou a Globo a escalar Ricardo Waddington para a novela Por Amor (1997). “Ele era muito bonito e era bom de fazer elenco. Namorei um pouco com ele quando a gente fazia Pedra Sob Pedra. Várias namoraram ele. Ele comia a novela inteira. Pegava geral, pronto falei”, disse em conversa com o Papagaio Falante.
Os destaques de Paulo Ubiratan na Globo foram incontestáveis. Segundo a emissora, o diretor acreditava que televisão era obra coletiva, e não fruto do trabalho individual . Foram 27 novelas, entre elas, grandes sucessos de público como Roque Santeiro, O Salvador da Pátria, Meu Bem, Meu Mal. Ele chegou na Globo no início dos anos 1970 como editor e produtor.
Editou novelas como O Bem-Amado (1973) e Os Ossos do Barão (1973), passou pelo Fantástico, pela linha de show e foi o responsável pela reedição de programas que eram exportados pelo Departamento Internacional da emissora. Seu primeiro trabalho como diretor de novela foi em 1978, quando Walter Avancini lhe delegou as cenas externas de O Pulo do Gato, de Bráulio Pedroso.