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Ciro Bottini comenta falência do Shoptime após um mês: “Tinha que vender”

Foto Ciro Bottini
Ciro Bottini comentou sobre falência do Shoptime (foto: Reprodução/Internet)

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Primeiro canal de vendas da TV paga no Brasil, o Shoptime encerrou as atividades no começo de junho. Ciro Bottini foi um dos principais nomes do canal ao lado de Viviane Romanelli, Rodolfo Bottino (1959-2011), Monique Evans, Marcos Veras, Carlos Takeshi e Ramon Gonçalves. O apresentador declarou que a emissora exigia que eles vendessem.

O que você precisa saber

  • Principal nome da história do Shoptime, Ciro Bottini relembrou os bastidores da falência do braço televisivo da empresa;
  • O comunicador avaliou que a decadência da companhia começou quando a Globo decidiu vender a emissora para a Americanas;
  • “A cultura da empresa era bem diferente. A Americanas sempre foi carrancuda“, lamentou.

O comunicador relatou que uma das grandes mudanças do Shoptime foi quando deixou de ser um canal Globosat e vendeu para a Americanas. “A cultura da empresa era bem diferente. A Americanas sempre foi carrancuda”, analisou ele em conversa com a Folha de S.Paulo.

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Ciro Bottini foi um enorme destaque nos anos 90 pela capacidade de venda e alegria no ar. “Sempre gostei muito de ‘incrível’, roubei essa do Steve Jobs, inclusive. Tem outras, como ‘sensacional’, ‘qualidade’ e ‘magnífico'”, pontuou. A nova gestão foi um grande empecilho na opinião do apresentador. “Tentavam fazer coisas novas a cada 90 dias, não dava certo. Tentaram colocar programas de entrevistas, mas a gente tinha que vender produto. Esse é o ponto. Parece que não entendiam. E o colapso da Americanas foi inacreditável. É caso de polícia mesmo”, relatou.

O Shoptime foi lançado 6 de novembro de 1995 em um plano de expansão da operadora Multicanal, que posteriormente passou a se chamar NET (atualmente Claro). Na época, o canal de televendas teve como inspiração o formato de home shopping dos Estados Unidos, que já contava com redes como HSN e QVC com programação 24 horas dedicada a divulgação de ofertas de produtos. Entre os acionistas, além da operadora de TV, estavam as Organizações Globo, que 40% de participação, e as Lojas Americanas (10%). Anos depois, a empresa foi integrada totalmente ao grupo B2W Digital, que em 2021 passou a se chamar Americanas S.A.

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