Ex-contratada da Band, Alline Calandrini foi convidada para trabalhar na Globo em dezembro de 2022. A comunicadora estava na emissora desde 2o18 e relatou que tem sido um momento importante a mudança de espaço com as mulheres no futebol.
“Sempre deixei claro que meu sonho desde criança era servir à seleção brasileira, independentemente da competição. Mas a gente sabe que o marco de um atleta são a Copa e as Olimpíadas. Apesar de não ter conseguido ir como jogadora, me sinto tão feliz quanto. Esta é uma vitória de todas as mulheres que se dedicam à modalidade. Fico feliz não só como atleta, mas como jornalista por ver tantas mulheres na cobertura”, afirmou em conversa com O Globo.
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Antes do jornalismo, a comentarista jogava futebol. “Eu amava muito a minha vida de atleta. Mas me preocupava com meu futuro, em entrar no mercado de trabalho. Desde muito nova me entreguei muito ao futebol, mas pensava: ‘E quando acabar, o que eu vou fazer?’. Fui tentar essa ponte de carreira, de jogadora para jornalista. E eu apostei. Abracei uma oportunidade na Band. Assim começou a minha história como comentarista. Mas sem dúvidas hoje eu estou no jornalismo pela minha carreira de atleta. O futebol feminino abriu portas para mim”, relatou.
“Não imaginava (trabalhar na TV). Meu sonho de infância era ser jogadora nos EUA, justamente porque não tinha referências no Brasil naquele tempo. (…) É um espaço que ocupamos com muita competência. É um lugar onde a gente já deveria estar há muito tempo. Ainda é um número pequeno, acredito que estamos num momento de transição em que a gente vem abrindo para outras chegarem”, detalhou Alline Calandrini.