Exibida originalmente entre 2004 e 2007, A Diarista era considerada uma série “livre”. Quase 20 anos depois, o sitcom protagonizado por Cláudia Rodrigues, a trama teve sua primeira temporada reclassificada de livre para não recomendada para menores de 14 anos. O Ministério da Justiça alega presença de drogas lícitas, conteúdo sexual e violência.
Segundo reportagem do O Globo, a decisão foi tomada após uma denúncia da existência de conteúdos inconsistentes com a classificação inicialmente atribuída. A Diarista foi baseada no especial de fim de ano criado por Gloria Perez em 2003, escrita por Maria Mariana, Aloísio de Abreu e Bruno Mazzeo, com colaboração de Emanuel Jacobina, Lícia Manzo, Guilherme Vasconcelos, Margareth Boury, João Avelino, Maurício Rizzo, Duba Elia, Elisa Palatnik e Cláudia Jouvin, sob direção geral de José Alvarenga Júnior.
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A produção contava a história de Marinete (Cláudia Rodrigues) que não tem medo de trabalho. Ela é uma diarista e cada dia trabalha em uma casa diferente com vários tipos de patrões (a maioria são malucos ou pães duros), durante suas diárias ela conhece novas pessoas e arranja muitas confusões. Suas amigas, Dalila (Cláudia Mello), Ipanema (Helena Fernandes), Solineuza (Dira Paes) o chefe Figueirinha (Sérgio Loroza) e sua inimiga Gislene (Renata Castro Barbosa), sempre estão na área para ajuda-la ou tirá-la de uma confusão, que eles mesmos a colocaram. A série tem a Abolição como bairro do apartamento de Marinete.
Pouco antes da estreia, a Globo havia encomendado para Gloria Perez a produção de um especial de final de ano. A autora utilizou como temática as diaristas, profissão que estava se popularizando no Brasil naquela época. O especial de A Diarista foi ao ar em 21 de dezembro de 2003, sendo protagonizado por Cláudia Rodrigues, trazendo colaboração de Aloísio de Abreu e Maria Mariana, e direção geral de Cininha de Paula. O especial teve boa repercussão com o público e audiência e foi aprovado para entrar na grade de programação de 2004.