João Almeida, ex-participante do Big Brother Brasil 14, desistiu da carreira de ator após, segundo relato dele, sofrer diversas tentativas de “teste do sofá” na Globo e na Record. O famoso disse ter sido alvo de assédio duas vezes na emissora líder e uma vez no canal paulista. “A primeira tentativa aconteceu logo depois que eu saí do BBB, tirei o meu DRT e fui fazer um teste para Malhação, em 2015. Alguns amigos me contaram o que seria preciso fazer para conseguir o papel. ‘Não é só ser ativo não, tem que fazer de tudo’, me falaram”, disse ele, sem citar nomes, ao colunista Lucas Pasin, do UOL.
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João, que ficou conhecido como Bruxo no reality de confinamento, diz ter sido abordado por pessoas da produção de novelas. “Em 2016 ou 2017, fiz um teste para a novela das 20h, e o papo foi o mesmo. De uma forma muito escrachada. Eles usavam a palavra ‘namorar’. Eu falei: ‘Defina esse namorar aí’, e me responderam: ‘Tem que me dar’. Inventei uma história e saí fora”, continuou ele. Após os supostos assédios na Globo, Almeida afirmo que novamente passou pelas situações de “teste do sofá” na Record.
“Antes mesmo de fazer o teste, em uma novela bíblica, o produtor que me indicou para o diretor já veio de graça. Passei no teste e ele voltou a falar a mesma parada. Abandonei de vez. Infelizmente esse meio é assim”, contou. Ele detalhou como eram as abordagens: “Logo depois do teste já começam. ‘Vou dar meu telefone pessoal’, diz o chefe. Aí perguntam: ‘Você tem namorada?’. E falam: ‘Já arrumou aqui um namorado hein’. São bastante diretos, como se você fosse um produto. Tenho amigos atores que aceitaram, alguns que já até fizeram A Fazenda, mas eu não aceito, não curto”, disparou.
João Almeida detalha tentativas de assédio
João Almeida disse ainda já ter presenciado muitas tentativas de assédio em trabalhos como modelo. Segundo ele, só permanecem na área quem aceita as “investidas”. “É o que mais tem. Eles são muito diretos sempre, e só permanece quem aceita as condições”, afirmou. Em entrevista para Fábia Oliveira, do Metrópoles, ele também falou sobre o assunto. “Você fecha contrato com uma marca, um bom contrato, com bom cachê. Há oito anos, o valor era de 18 a 20 mil reais, com todas as despesas já incluídas… Aí vem aquele famoso ‘mas o dono da marca quer ficar com você’. Aí boto um pé pra trás e vou embora”, concluiu.