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APRESENTADOR DO SP1

Alan Severiano expõe perrengues nos bastidores da Globo: “Um trabalho duro”

Foto Alan Severiano
Alan Severiano falou sobre o começo na Globo (foto: Reprodução/Globo)

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Apresentador do SP1 desde 2021 após saída de César Tralli, Alan Severiano entrou na Globo pela EPTV, afiliada em Campinas. O comunicador revelou que trabalhava na TV Cultura, fazendo um programa diário que tinha notícias e entrevistas, quando recebeu o convite da emissora carioca.

“Eu fazia Eletrotécnica na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (atualmente conhecida como IFRN). O caminho natural era Engenharia Elétrica até que, aos 44 do segundo tempo, optei por Jornalismo no vestibular. Gostava de escrever, buscava uma carreira com menos rotina e mais impacto social, e mudei de rumo. Fiz estágio na TV Universitária, em Natal, minha primeira grande escola prática. No dia em que me formei na UFRN, uma amiga da família viu no jornal um anúncio de seleção para trainee na TV Cultura de São Paulo, recortou e deixou lá em casa”, contou o jornalista.

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Alan Severiano afirmou que ficou três anos aprendendo sobre comunicação na prática. “Um mês depois, viajei, passei no teste e, na sequência, comecei na reportagem. Foram três anos de aprendizado e amizades que duram até hoje. Tive certeza que me dava melhor com o microfone do que com os projetos de eletricidade. Troco as lâmpadas de casa até hoje, mas sou péssimo com a fiação das tomadas”, disse ele para a CARAS.

O jornalista revelou que aceitou o convite da Globo na mesma hora que recebeu. “Apresentava na Cultura o Matéria Pública, um programa diário e ao vivo que misturava notícias com entrevistas na hora do almoço. Um dia, quando cheguei em casa, tocou o celular. A moça disse que era secretária do diretor de jornalismo da Globo em São Paulo, e que ele queria falar comigo. Sentei na cama, ouvi o convite e disse sim na hora”, detalhou.

“Era um desejo antigo trabalhar na Globo, a emissora que cresci assistindo, com tantos profissionais excepcionais que me inspiraram muito. Parentes e amigos viviam dizendo: ‘um dia, vamos te ver no Jornal Nacional’. Mas o caminho não teve atalhos. Foi como apertar um botão reset. Comecei na reportagem da madrugada, cobrindo os crimes da Grande São Paulo. Um trabalho duro, mas que ensina bastante sobre a cidade, a profissão e a vida”, disse.

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