Na reta final de Amor Perfeito, Zezé Polessa contou detalhes de Cândida. A artista revelou que aceitou o convite para a trama pela mudança na história da personagem e pontuou que essa virada de chave na vida do papel foi muito interessante para ela que tem uma longa carreira na televisão.
A primeira-dama só começou a se encontrar quando passou a trabalhar ao lado marido e do filho mais velho, Gaspar (Thiago Lacerda). “Ela teve uma história e evolução muito interessante. É uma visão do que era a mulher na época, na posição dela: uma primeira-dama, que se contentava com o papel de dona de casa, para o qual ela não era bem-dotada. Ela não tinha dons para vida doméstica, mas tentava, porque era o papel da mulher”, contou Zezé Polessa.
Mudança na trama das seis
“Tinha muitas ideias de gestões por ser de uma família de políticos, porém, se contentava em só dar as ideias. Na hora que ela tem uma revelação sobre quem são esses homens por quem ela doou a vida dela, um casamento de 40 anos e um filho por quem fazia tudo, até na vida política, ela resolve que vai se dar o direito de ter liberdade de fazer o que quer fazer. Isso foi muito legal. Embora tenha sido no final e não tenha dado para desfrutar tanto o que era ser uma mulher emancipada na política, já deu para dar uma palinha, até porque não era comum”, opinou a artista.
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Zezé Polessa destacou que sabia que Cândida se tornaria prefeita. “Já sabia. Já estava escrito. Eu fiz o papel por isso. Aceitei a personagem e achei que fosse gostar de fazer por essa possibilidade de ela ter essa mudança positiva. Parece uma coisa que mãe que quer o reconhecimento do filho, mas, na verdade, ela vai descobrir que é mais do que isso. Que ela tem uma necessidade de um reconhecimento público pelo que fez. Gostei muito dessa cena porque é uma caída de ficha emocional muito forte”, declarou ao gshow.
Quando acaba a novela Amor Perfeito?
A novela das seis da Globo vai ao ar pela última vez no dia 21 de setembro, com reprise no sábado (22), mostrando o final do embate entre Marê (Camila Queiroz) e Gilda (Mariana Ximenes). A trama foi escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer, com a coautoria de Elísio Lopes Jr. Foi livremente inspirada no romance Marcelino Pão e Vinho (1953), do escritor espanhol José María Sánchez Silva.
