Lima Duarte tem uma longa carreira na televisão e atuou pela primeira vez em 1951. O artista se emocionou ao relembrar a primeira transmissão oficial de televisão no Brasil, que completou 73 anos nesta segunda-feira (18). Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, o ator falou sobre os colegas que já morreram. “Dos que estavam na festa de inauguração, acho que só eu estou vivo”, disse.
Aos 93 anos, o artista relembrou o entusiasmo que a televisão despertou desde o início: “A paixão foi imediata e avassaladora. O povo amou a televisão no momento em que bateu os olhos ali“, contou. Lima Duarte compartilhou a história dele, que caminha ao lado da televisão. “Eu colaborei com a primeira transmissão oficial da televisão no Brasil que aconteceu em 18 de setembro de 1950. E por conta disso, hoje é comemorado o Dia Nacional da Televisão. Viva a TV!”, declarou.
O comunicador atuou em mais de 60 novelas, além das séries, minisséries e participações em especiais. Em 1973, com Zeca Diabo, de O Bem-Amado, fez sua estreia na Globo. O artista interpretou Salviano Lisboa, em Pecado Capital (1975). Atuou como Carijó, em Espelho Mágico (1976) e conquistou o prêmio de melhor ator da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O maior papel do ator na carreira se deu com Sinhozinho Malta, de Roque Santeiro (1985) em que vivia um homem vaidoso e político.
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Depois do sucesso de Roque Santeiro, o ator ainda encarnou mais um tipo brasileiro, o Sassá Mutema de O Salvador da Pátria (1989). Esteve em Meu Bem, Meu Mal (1990), de Cassiano Gabus Mendes, e interpretou o magnata Dom Lázaro Venturini. Logo depois, ele atuou em novelas como Rainha da Sucata (1990), de Silvio de Abreu. Dois anos depois, ele esteve em Pedra Sobre Pedra (1992) e Fera Ferida (1993), ambas de Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn.